Fatores associados à mortalidade em pacientes com edema agudo de pulmão cardiogênico
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.419.5.2018Palavras-chave:
Edema agudo de pulmão, mortalidadeResumo
O Edema Agudo do Pulmão (EAP) define o estado patológico que se estabelece quando a pressão intravascular excede a pressão oncótica, forçando a saída do fluido do espaço intravascular para os alvéolos. A sua instalação aumenta a resistência na via aérea, reduz a complacência pulmonar e compromete as trocas gasosas levando a dispneia e hipóxia. O EAP de origem cardiogênica desenvolve quando há represamento de sangue no leito vascular pulmonar e hipertensão capilar, ocasionando transudação alvéolo-intersticial de líquidos e solutos, secundária à, por exemplo, insuficiência ventricular esquerda aguda ou crônica descompensada. Dados mostram que 80% dos pacientes apresentam história pregressa de cardiopatia isquêmica e HAS, sendo os fatores desencadeantes mais comuns a fibrilação atrial, emergências hipertensivas e infarto agudo de miocárdio. Apesar dos avanços diagnósticos e terapêuticos, o EAP continuar a apresentar prognóstico sombrio, com a mortalidade intra-hospitalar relatada cariando entre 6-40%. Os principais preditores de mortalidade de EAP são a presença de choque/hipotensão associados, IAM, necessidade de assistência ventilatória mecânica, bem como evidências ecocardiográficas de disfunção ventricular sistólica. Trata-se de uma revisão de literatura, que teve como método a pesquisa em livros e artigos de bases científicas, visando os temas: Edema agudo de Pulmão, Edema agudo de Pulmão cardiogênico e mortalidade de edema agudo de pulmão, sendo selecionados os publicados entre 2010 a 2018.Torna-se vital, portanto, o aprimoramento e o conhecimento técnico-científico por parte dos profissionais da saúde para que estes possam contribuir de forma efetiva na assistência dos pacientes em EAP cardiogênico intrahospitalar, priorizando as necessidades clínicas e prevenindo complicações tardias através de uma intervenção rápida e precisa. Ademais, é necessária a instituição de uma efetiva prevenção de eventos cardiovasculares, fato muito relacionado com a mortalidade de pacientes que desenvolveram EAP.
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