Revisão de literatura

toxoplasmose gestacional e toxoplasmose congênita

Autores

  • L. S. P. Faria Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • I. C. V. Loraschi Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • E. C. S. V. Marques Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. M. Lopes Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • C. S. P. Faria Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. B. S. Tavares Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • E. B. P. Maciel Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • W. L. M. S. Fonseca Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.429.5.2018

Palavras-chave:

toxoplasmose gestacional, toxoplasmose congênita

Resumo

A toxoplasmose gestacional é causada pela infecção do parasita Toxoplasma gondii durante o período da gestação. A transmissão transplacentária do parasita ocasiona a toxoplasmose congênita no feto, podendo causar danos a este. No Brasil, durante a gestação estima-se que em torno de 14 em 1.000 gestantes são infectadas e que a transmissão para o feto ocorra em 0,2-2 recém-nascidos vivos por 100 nascimentos por ano. Esse trabalho se propõe a relatar tópicos sobre a toxoplasmose gestacional e congênita, como sua clínica, diagnóstico, tratamento e profilaxia.  Justifica-se pela ampla distribuição geográfica e alta infectividade desta doença e suas implicações na gestação. Trata-se de uma revisão de literatura, que teve como método a pesquisa em livros e artigos de bases científicas, visando os temas toxoplasmose gestacional e toxoplasmose congênita, sendo selecionados os publicados entre 2010 a 2018. A toxoplasmose tem como característica ser assintomática e benigna no indivíduo imunocompetente. Quando sintomática, assume sintomas inespecíficos, como febre, cefaleia, linfadenopatia e mal-estar. No entanto, a primoinfecção por T. gondii na gestação pode levar ao acometimento fetal. Se ocorrer no último trimestre de gestação, em geral a criança nasce assintomática e pode permanecer sem manifestações evidentes. Por vezes, a criança nasce com o quadro da toxoplasmose disseminada, apresentando miocardite, hepatite, anemia, esplenomegalia, trombocitopenia e exantema petequial. No segundo trimestre predominam os sinais de encefalite com convulsões, calcificações cerebrais, microcefalia, macroencefalia por hidrocefalia, cegueira, dentre outros.  A infecção no primeiro trimestre é considerada rara, e quando ocorre, provoca abortamento espontâneo na maioria dos casos. O diagnóstico consiste no exame parasitológico, sorológico, avidez de IgG e PCR do líquido aminiótico. O tratamento em gestantes objetiva evitar ou reduzir sequelas para o recém-nascido, por isso preconiza-se a administração de espiramicina. A combinação de sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico são indicados diante de uma confirmação de infecção fetal, no qual o uso de sulfadiazina deve ser interrompido após as 34 semanas.  A profilaxia consiste em evitar ingestão e manuseio de carne crua ou mal cozida, de frutas com cascas e de vegetais crus e evitar o contato com gatos. Dessarte, conclui-se que a toxoplasmose na gestante deve ter um acompanhamento minucioso devido às consequências para o feto, e por isso, é necessário maior aprendizado dos atuantes da área da saúde sobre esse tema, possibilitando a prevenção de complicações.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Faria, L. S. P., Loraschi, I. C. V., Marques, E. C. S. V., Lopes, L. M., Faria, C. S. P., Tavares, L. B. S., Maciel, E. B. P., & Fonseca, W. L. M. S. (2023). Revisão de literatura: toxoplasmose gestacional e toxoplasmose congênita. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.429.5.2018

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