Taxa de mortalidade e número de óbitos em pacientes internados para tratamento de crise hipertensiva no estado do RJ em 2018
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.280.6.2019Palavras-chave:
Hipertensão, Tratamento, Crise hipertensivaResumo
As doenças cardiovasculares representam importante problema de saúde pública em nosso país. Entre as doenças, encontra-se a hipertensão arterial sistêmica, cuja prevalência é estimada em 20 a 30% da população adulta > 18 anos de idade. Uma das formas de apresentação ou mesmo de complicação da hipertensão arterial é a crise hipertensiva. A crise hipertensiva é a entidade clínica com aumento súbito da PA (≥ 180 x 120 mmHg), acompanhada por sintomas, que podem ser leves (cefaléia, tontura, zumbido) ou graves (dispnéia, dor precordial, coma e até morte), com ou sem lesão aguda de órgãos-alvo. Se os sintomas forem leves e sem lesão aguda de órgãos alvos, define-se a urgência hipertensiva. Se o quadro clínico apresentar risco de vida e refletir lesão aguda de órgãos-alvo têm-se, então, a emergência hipertensiva. Morbidade e mortalidade dependem da extensão do dano em órgãos-alvo e do grau de controle da PA durante vários anos. Com adequado controle da PA, a sobrevida em 10 anos pode ser de até 70%. Entretanto, a emergência não tratada adequadamente pode resultar em mortalidade em 1 ano em até 80%. Estudo transversal e descritivo construído através de dados obtidos na plataforma DATASUS. Foram analisados os dados do ano de 2018, no estado do Rio de Janeiro, com enfoque nos óbitos e na taxa de mortalidade em pacientes internados para tratamento de Crise Hipertensiva. O presente trabalho tem como objetivo analisar a taxa de mortalidade e o número de óbitos em pacientes internados para tratamento de crise hipertensiva e seus fatores associados. Ademais, o foco será no ano de 2018 e no estado do Rio de Janeiro. No ano de 2018, no estado do RJ, 3.813 pacientes foram internados para tratamento de uma crise hipertensiva e, no total, foram gastos 1.472.850, 77 reais. Cerca de 105 destes evoluíram para óbito, com taxa de mortalidade de 1,28. Conclui-se que essa patologia ainda permanece com uma taxa de mortalidade elevada e, por isso, investimentos na prevenção e a boa adesão do paciente são importantes para evitar uma evolução desfavorável do quadro.
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