Transplante hepático como método de cura para atresia biliar

Autores

  • F. D. C. Cândido Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • P. F. C. R. Jesus Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. M. Meslin Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • H. S. N. Oliveira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • S. S. Salvato Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. C. Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • I. D. Torres Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • W. L. M. S. Fonseca Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.289.6.2019

Palavras-chave:

Transplante, Atresia biliar, Fígado, Crianças

Resumo

Atresia biliar é uma doença hepática crônica, que afeta o ducto biliar, encontrada mais frequentemente em crianças. É caracterizada pela presença de uma obstrução nesse local do sistema digestivo pós nascimento. A interrupção da passagem da bile faz com que ela fique presa no fígado e, se não tratada precocemente, pode causar colestase crônica, evoluir para cirrose e formar tecido de cicatrização, deteriorando as funções do órgão. Atualmente, o tratamento mais indicado é a portoenterostomia, mas mesmo as crianças submetidas a essa abordagem podem acabar necessitando de transplante, considerado a única cura. O transplante hepático acontece, principalmente, por demora no diagnóstico, que idealmente deve ser feito antes dos 2 meses de idade, mas, também, pode ser necessário dependendo da evolução pós abordagem por método de Kasai. Pacientes em que a abordagem cirúrgica inicial foi feita com sucesso ainda podem precisar de doação de fígado no futuro, por progressão da fibrose. No caso, a doação do órgão pode vir tanto de doador morto quanto vivo, e acontece pela retirada de uma parte pequena do fígado, que será regenerada e aumentará para o tamanho normal na criança. É um processo com riscos e o pós operatório depende da sua evolução do paciente, sendo que a nutrição é o fator mais afetado, pois, caso a bile ainda não consiga ter uma boa passagem, a alimentação deve ser reduzida de gorduras. Esse trabalho tem como objetivo mostrar que o transplante de fígado ainda é a melhor opção para o tratamento de pacientes que apresentem atresia biliar, além de demonstrar alguns detalhes de como ocorre o procedimento. O presente trabalho tem como método uma revisão sistemática de artigos presentes nas bases de dados Pubmed, utilizando os descritores ‘’Biliary Atresia’’ e ‘’Liver Transplantation’’, consultados no MeSH (Medical Subject Headings) para a certificação das palavras-chaves, e dados coletados na plataforma Scielo, utilizando os mesmos descritores, consultados na plataforma DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Além da base Google Acadêmico, pesquisando ‘’Atresia Biliar’’ e ‘’Transplante de fígado’’. Como resultado, pode-se perceber que, apresar dos riscos e problemas que podem ser desencadeados pós transplante, esse ainda é o melhor caminho para o tratamento e a busca da cura da atresia biliar. Mesmo crianças que tenham sido submetidas a outro processo anterior podem acabar necessitando desse procedimento. Conclui-se, portanto, que existe a necessidade de estudos sobre a abordagem da Atresia Biliar, já que o transplante hepático, que é o processo que mais acontece, apresenta riscos e nem sempre dá um prognóstico ideal nas crianças acometidas.

Referências

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Cândido, F. D. C., Jesus, P. F. C. R., Meslin, L. M., Oliveira, H. S. N., Salvato, S. S., Souza, M. C., Torres, I. D., & Fonseca, W. L. M. S. (2023). Transplante hepático como método de cura para atresia biliar. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 6. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.289.6.2019

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