O atual contexto da vacinação no Brasil

Autores

  • A. S. Mendonça Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • D. S. R. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • E. F. Alves Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • F. D. C. Cândido Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • R. L. Leite Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • T. A. E. Lourenço Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. C. Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.272.6.2019

Palavras-chave:

Vacinação, Pediatria, Recusa

Resumo

Saúde está na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. Esta pode ser definida como bem-estar físico, social e mental. No Brasil, o direito à saúde foi implementado com a criação do Sistema Único de Saúde pela Constituição Federal de 1988, cujo artigo 196 dispõe que “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”. Assim, direito à saúde não se restringe apenas a poder ser atendido no hospital ou em unidades básicas, mas também inclui campanhas e distribuição de vacinação no processo de promoção de saúde.  A vacinação é uma imunização ativa (obtida quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao organismo responde, produzindo anticorpos e células imune) e artificial (não teve contato do indivíduo com o ambiente, foi forçada). Ela tem se mostrado uma das intervenções mais bem-sucedidas e custo-efetivas, promovendo mudanças significativas no perfil epidemiológico em todo o mundo. A desconfiança pública em relação à vacinação tem longa história, mas medos infundados agora se espalham rapidamente por conta das mídias sociais, dessa forma, a população acaba não separando informações baseadas em evidências de alegações falsas, sendo um dos motivos pelo qual a vacinação vem diminuindo nos últimos anos. Porém, conforme resumido pela Academia Nacional de Medicina, grandes ensaios clínicos e numerosos estudos observacionais refutaram definitivamente qualquer conexão entre vacinas e autismo, sendo essa, a principal notícia falsa que assusta os pais. O trabalho teve como objetivo coletar dados e relacioná-los para avalia o número de vacinação no Brasil com o passar dos anos. Para tanto, foram feitas pesquisas na base de dados Pubmed utilizando os descritores “vaccine” e “refuse”, consultados no MeSH (Medical Subject Headings) para a certificação das palavras-chaves, além de dados coletados na plataforma DataSUS e IBGE para analisá-los. A partir dos dados, percebe-se que o número de óbitos de 0 a 4 anos vem reduzindo, o número de nascidos vivos mantendo uma média, com poucas variações e o número de vacinações vem tendo uma queda significativa, assim, percebe-se que apesar da quantidade de crianças se manter, o número de doses de vacinas tomadas tem diminuído, mostrando uma redução na adesão às campanhas. Conclui-se, então, que devem ser adotadas novas táticas para melhorar as campanhas e as divulgações a fim de acabar com as notícias falsas e aumentar o número de vacinações.

Referências

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Mendonça, A. S., Silva, D. S. R., Alves, E. F., Cândido, F. D. C., Leite, R. L., Lourenço, T. A. E., & Souza, M. C. (2023). O atual contexto da vacinação no Brasil. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 6. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.272.6.2019

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