Cirurgia de Whipple

abordagem cirúrgica no adenocarcinoma de pâncreas

Autores

  • F. D. C. Cândido Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • A. S. M. Junior Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • D. S. R Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • E. F. Alves Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • R. B. Leite Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • P. C. A. Junior Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. C. Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • B. J. M. Santos Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.290.6.2019

Palavras-chave:

Cirurgia, Whipple, Câncer, Pâncreas

Resumo

A cirurgia de Whipple é um tratamento realizado em casos de adenocarcinomas na cabeça do pâncreas. É uma abordagem que envolve a retirada da cabeça do órgão, da curva do duodeno, de linfonodos regionais, da vesícula biliar e parte dos ductos biliares, além disso, pode incluir a retirada de uma parte do estômago. A execução do procedimento segue com uma colecto-jejunostomia e, caso haja retirada de parte do estômago, um bypass para passagem de alimentos até o jejuno. O processo termina por meio da união do remanescente do pâncreas, do ducto biliar e do estômago a um segmento de alça do intestino delgado, reestabelecendo o fluxo digestivo. Apesar da baixa taxa de mortalidade, apresenta 40% de chance de efeitos colaterais, sendo a fistula pancreática a mais comum, devido à nova conexão que é feita entre o pâncreas e a parte do duodeno não retirada. Por ser uma cirurgia de grande porte, a avaliação da possibilidade de invasão de outras estruturas locais pela neoplasia e a análise da saúde do paciente para enfrentar o procedimento são necessárias. O sucesso do procedimento depende da identificação precoce do cancro, o que não acontece fácil por ser um tumor de sintomatologia clínica demorada. O prognóstico é bom e a sobrevida do paciente fica por volta de 5 anos. Esse trabalho tem como objetivo mostrar como ocorre a cirurgia citada em pacientes com diagnóstico de câncer na cabeça de pâncreas, além de demonstrar seus desdobramentos. O presente trabalho tem como método uma revisão sistemática de artigos presentes nas bases de dados Pubmed, utilizando os descritores ‘’Pancreaticoduodenectomy’’ e ‘’Pancreatic Neoplasms’’, consultados no MeSH (Medical Subject Headings) para a certificação das palavras-chaves e dados coletados na plataforma Scielo, utilizando os mesmos descritores, consultados na plataforma DeCS (Descritores em Ciências da Saúde). Além da base Google Acadêmico pesquisando ‘’Cirurgia de Whipple’’ e ‘’Câncer de Pâncreas’’. Como resultado, pode-se perceber que, apesar de ainda apresentar efeitos adversos significativos, esse método ainda é o melhor caminho para a resolução dos problemas causados pela presença do câncer no local estudado, melhorando a sintomatologia, a qualidade de vida e aumentando a sobrevida do paciente. Conclui-se que ainda é necessário um estudo em cima da prevenção de fistulas pós duodenopancreatectomia, sendo este é o efeito adverso mais significativo. Além disso, percebe-se que é preciso analisar caso por caso de pacientes com adenocarcinoma de pâncreas com a finalidade de exercer uma abordagem cirúrgica mais adequada para cada caso, buscando uma melhor evolução do paciente.  

Referências

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Cândido, F. D. C., Junior, A. S. M., Silva, D. S. R., Alves, E. F., Leite, R. B., Junior, P. C. A., Souza, M. C., & Santos, B. J. M. (2023). Cirurgia de Whipple: abordagem cirúrgica no adenocarcinoma de pâncreas. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 6. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.290.6.2019

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