Transmissão vertical do HIV
obstáculos para erradicação no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.231.6.2019Palavras-chave:
HIV, Transmissão vertical, GestaçãoResumo
A infância é um período marcado por vulnerabilidades características do processo de desenvolvimento. A criança e o adolescente que vivem com HIV (Vírus da imunodeficiência humana) possuem essa vulnerabilidade acentuada devido aos riscos que sua condição os expõem, além dos estigmas associados à pessoa com HIV. Observamos que o HIV tem passado por mudanças epidemiológicas nos últimos anos. Atualmente existem 1,8 milhões de crianças e adolescentes (menores de 15 anos) vivendo com o vírus, de acordo com a Organização mundial de saúde (OMS). No Brasil, 866 mil pessoas vivem com HIV, segundo o Ministério da Saúde. A transmissão vertical, objeto desse estudo, é caracterizada pela transmissão de uma infecção ou doença da mãe para o feto, durante a gestação, parto ou lactância. No Brasil, a forma vertical é a principal forma de aquisição do vírus em crianças menores de 5 anos. As gestantes que aderem às intervenções preventivas reduzem as chances de transmissão do vírus para 0 a 2 %. Verificamos que no Brasil, segundo a OPAS (Organização Pan-americana de Saúde), a taxa de transmissão vertical é de 4,5%, sendo o objetivo estabelecido pelo Ministério da Saúde atingir uma taxa menor que 2%. O objetivo dessa revisão bibliográfica é encontrar os principais motivos da transmissão vertical do HIV no brasil que ainda não atingiu o objetivo estabelecido pelo ministério da saúde. As hipóteses para esse problema na saúde brasileira são: o não acesso ao pré-natal adequado e a desinformação acerca do HIV. A metodologia se ancora nas dimensões da pesquisa-científica propostas por Novikoff (2010) e revisão da literatura, por meio de levantamento de artigos nas Scielo por meio do indexador de busca “transmissão vertical HIV”. Como resultados foram encontrados 220 artigos e desses selecionamos 12 que abordavam a temática. Durante o pré-natal, o teste de HIV deve ser realizado durante a primeira consulta, sendo o 1º trimestre o ideal e outro teste deve ser realizado durante o 3º trimestre. Dentre as ações preventivas para evitar a transmissão vertical, destacam-se o uso da terapia antirretroviral, o parto cesáreo e a não amamentação. Nesse sentido, podemos concluir que o aumento acerca das informações sobre o HIV associado a um pré-natal adequado podem garantir melhoras nas condições da saúde para as gestantes soropositivas e para seus descendentes.
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