Síntese e caracterização de sínter de finos de minério de ferro com base magnetítica utilizando rota de produção baseada em carvão vegetal versus coque de petróleo
DOI:
https://doi.org/10.47385/tudoeciencia.1090.2023Palavras-chave:
Sínter de finos de minério de ferro, Combustíveis, Base magnetíticaResumo
Na busca por minério de ferro alternativo, podem ser experimentados minérios menos especializados, como os à base de magnetita na sinterização, que visa construir uma rota de construção alternativa ao minério granulado tradicional, para carga metálica em altos-fornos. Este trabalho teve como foco o desenvolvimento de um sínter de minério de ferro à base de magnetita, com o objetivo de atingir uma basicidade primária da ordem de 1,8, considerando as possibilidades de síntese a partir da utilização de combustíveis como coque de petróleo e moinha de carvão vegetal. A rota alternativa em questão está estruturada com a mistura de minério de ferro com matriz de magnetita e a carga de sínter disponível na balança e os componentes tradicionais da mistura para fabricação de sínter, como: moagem de hulha, petróleo, coque, cal em pó, devolve finos e pó de balão (pó de coletor). O objetivo deste trabalho foi comparar o desempenho do produto ao utilizar dois tipos de combustível: coque de petróleo e moinha de carvão vegetal. A metodologia se apoiou no planejamento e execução de etapas que propiciaram materiais de partida e seu processamento em uma planta piloto de sinterização e a caracterização química e mecânica dos produtos obtidos, localizada no estado de minas Gerais. Os resultados determinados pelos testes aos produtos obtidos mostraram uma clara tendência para designar a produção deste sínter, sendo o coque de petróleo o combustível mais adequado, comparativamente ao triturador de hulha. Em termos de produtividade e tempo de sinterização, o uso do coque de petróleo indicou um ganho de 15% em relação ao sínter tratado com moinha de carvão vegetal. Ao analisar o desempenho e a geração de finos/retorno da mistura, o sínter tratado com coque de petróleo apresentou um ganho de 9% em relação ao sínter tratado com carvão vegetal. Comparado ao consumo específico de combustível, os experimentos indicaram um consumo de 7,5 % de coque de petróleo versus 12,5 % de moinha de carvão vegetal.
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Referências
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