Enxaqueca

Necessidade e Eficácia da Analgesia em Estudantes de Medicina

Autores

  • B. A. Martins Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • R. S. Madureira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • R. C. Freitas Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • C. G. Guidoreni Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.451.4.2017

Palavras-chave:

enxaqueca, migrânea, analgesia

Resumo

A enxaqueca ou migrânea é definida como uma cefaleia primária que surgi a partir de crises que são acompanhadas geralmente por náusea, fotofobia, hiperacusia, sensibilidade a odores e vômitos. Em algumas pessoas, a enxaqueca pode ser antecedida por sintomas como parestesia, afasia, vertigens e escotoma. Essa condição é denominada como aura, também podendo ser encontrada em outras patologias, como a epilepsia. Considera-se a enxaqueca como uma das vinte doenças mais debilitantes e pode-se relacionar o uso inadequado de medicamentos, absenteísmo, diminuição da produtividade e mudança de humor como fatores impactantes. Tendo na população, uma prevalência de 5-25% em mulheres e 2-10% em homens, sendo que no curso de medicina é de 8,5%. As crises podem ser desencadeadas por fatores ambientais, emocionais ou dietéticos, por exemplo, a mudança de temperatura, alterações hormonais, excesso de exercício físico, automedicação, poluição, uso de contraceptivos, alergias, depressão, queijos e vinho, dentre outros. A vida acadêmica, principalmente no curso de medicina, proporciona inúmeros fatores desencadeantes, como o alto nível de estresse e exigência, acarretando limitações no rendimento durante as crises. O tratamento das crises é feito de maneira emergencial na maioria dos casos, sendo que os pacientes com crises frequentes apresentam geralmente tolerância aos analgésicos comuns. Pacientes com aumento progressivo na frequência de crises, ocorrência de crise uma ou mais vezes por mês, incapacitação devido à dor ou abuso medicamentoso para tratar as crises são recomendados a fazerem tratamento profilático, tratamento que apresenta uma variedade de contraindicações e efeitos colaterais, não sendo eficazes em todos os casos. O objetivo deste trabalho é verificar a prevalência da enxaqueca nos estudantes do curso de medicina do UniFOA e constatar a necessidade da analgesia ao catalogar os principais fármacos utilizados e sua eficácia associada aos principais efeitos colaterais.

Referências

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Publicado

24-05-2017

Como Citar

Martins, B. A., Madureira, R. S., Freitas, R. C., & Guidoreni, C. G. (2017). Enxaqueca: Necessidade e Eficácia da Analgesia em Estudantes de Medicina. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 4. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.451.4.2017

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