Avaliação da resposta patológica completa como fator prognóstico em câncer de mama em unacom da região Sul Fluminense

Autores

  • Carolina R. Netto Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Luciana F. Netto Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Sabrina Guimarães Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Sandro Javier Bedoya Pacheco Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.658.2.2015

Palavras-chave:

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Resumo

Introdução: O câncer de mama é, atualmente, um problema de saúde pública mundial, visto que, entre as neoplasias malignas, é a segunda mais frequente, e no subgrupo das mulheres é a mais comum, correspondendo a 22% dos novos casos em cada ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2014. Segundo Costa MADL e Chagas SRP (2013), a neoadjuvância é indicada como tratamento inicial em casos de câncer de mama localmente avançados. Os dados dos estudos de quimioterapia neoadjuvante apontam para resposta patológica completa como fator prognóstico. Faremos uma análise retrospectiva de prontuários em uma UNACON da Região Sul Fluminense, para avaliar a correlação entre resposta patológica pregressa e sobrevida. Objetivo: Realizar uma análise retrospectiva e comparativa das pacientes com diagnóstico de carcinoma invasivo de mama tratados no serviço e expostas à quimioterapia neoadjuvante, realizando comparação de sobrevida global entre as pacientes que obtiveram remissão patológica completa e as que não a obtiveram. Metodologia: Será realizado um estudo retrospectivo, longitudinal, através da observação e análise dos prontuários de casos registrados no serviço Oncológico do Hospital HINJA, no período de dezembro de 2011 a março de 2014. Serão inclusas no estudo 63 pacientes portadoras de carcinoma invasivo de mama com indicação de quimioterapia neoadjuvante. Para a coleta de dados, será criado um questionário de avaliação dos prontuários, que incluirá os seguintes dados: nome, data de nascimento, idade ao diagnóstico, menopausa, perfil molecular, tipo histológico, estádio clínico, ressecabilidade, estádio patológico, tipo de quimioterapia recebida, estádio clínico pós-tratamento, intervalo entre o último ciclo de quimioterapia e a cirurgia, sobrevida global (tempo decorrido entre o diagnóstico e o óbito), sobrevida livre de doença e data do último followup. Critérios para inclusão: sexo feminino (entre 18 e 85 anos); carcinoma infiltrante da mama (entre estágio I e III); elegíveis para tratamento com quimioterapia neoadjuvante. Critérios para exclusão: presença de outro tipo de neoplasia maligna, exceto pele não melanoma; presença de Hipertensão Arterial Sistêmica, Insuficiência Cardíaca Congestiva ou Cardiopatia Isquêmica sem controle; HIV em fase aguda ou crônica em período de agudização; desenvolvimento de metástases; apresentar tumor de mama inoperável ao final do tratamento neoadjuvante. Resultados: Após a análise da amostra de 35 pacientes (N=35), verificamos que 66% recebeu o diagnóstico de câncer de mama com idade superior a 49 anos. Quando analisamos o fator menopausa na amostra pesquisada (N=35), as mulheres que se apresentam no grupo pós-menopausa representam 40% (14 mulheres). A maioria da amostra (31%) é acometida por câncer de mama perfil molecular triplo negativo. Ao realizar análise sobre o tipo histológico dentro da amostra é revelado que o carcinoma invasivo tipo histológico ductal é o mais frequente, compreendendo 89% (n=21) de toda a amostra, sendo que o estádio clínico III representa a grande maioria da amostra, 94%, enquanto 6% compreende o estádio clínico II. 91% foram submetidas ao esquema quimioterápico composto por Antraciclina e Taxane. Conclusão: O trabalho ainda está em processo de desenvolvimento, na fase de coleta de dados. Dessa forma, ainda não há conclusões.

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Publicado

15-05-2015

Como Citar

R. Netto, C., F. Netto, L., Guimarães, S., & Javier Bedoya Pacheco, S. (2015). Avaliação da resposta patológica completa como fator prognóstico em câncer de mama em unacom da região Sul Fluminense. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 2. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.658.2.2015

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