Planejamento familiar nas Unidades Básicas de Saúde da Família
UBSFs Santo Agostinho e Vila Americana
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.585.3.2016Palavras-chave:
planejamento familiar, atenção básicaResumo
No Brasil o planejamento familiar teve inicio em 1983, porém somente em 2007 foi lançado pelo Governo Federal o projeto para o controle de natalidade em todo o território nacional, oferecerendo ações educativas e acesso a informações, meios e métodos disponíveis para a regulação da fecundidade que não comprometam a vida e a saúde das pessoas. Nas Unidades Básicas de Saúde a assistência envolve, necessariamente, três tipos de atividades: atividades educativas, aconselhamento e atividades clínicas. Verificar as condições de conhecimento da população nas Unidades Básicas de Saúde frequentadas durante o período de internato sobre os meios contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis antes das palestras ministradas sobre o tema. Participaram dessa pesquisa mulheres que compareceram à reunião de planejamento familiar, ocorridas nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) dos bairros Santo Agostinho e Vila Americana, no município de Volta Redonda, RJ, nos meses de outubro e novembro de 2015. As informações foram coletadas através de um questionário semi-estruturado contendo 10 perguntas a respeito das gestações e conhecimentos sobre métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. As entrevistadas possuíam idade entre 16 e 39 anos (média de 30,08 anos), com idade da primeira gestação variando entre 15 e 34 anos e número de filhos vivos entre um e cinco. Quando questionadas sobre as gestações, apenas seis responderam que todas as gestações foram planejadas. Perguntadas sobre em qual período do ciclo menstrual a mulher pode engravidar, 58,33% responderam na metade do ciclo, 25,00% responderam que se pode engravidar durante todo o ciclo e 16,67% não sabiam responder. Sobre os métodos contraceptivos conhecidos, o anticoncepcional oral foi citado por todas as entrevistadas, a camisinha masculina em 75,00% e o Dispositivo Intra-uterino (DIU) em 50,00%. Quanto às doenças sexualmente transmissíveis, a infecção pelo vírus HIV foi citada nove vezes, sífilis seis e gonorreia quatro vezes. Também foram citadas infecção por Trichomonas sp, Candida sp e Chlamydia sp. As pessoas são diferentes entre si: tanto as situações em que vivem quanto as necessidades de ajuda que manifestam. Pôde-se perceber que a adesão às reuniões de planejamento familiar é muito baixa para a importância do tema, que deveria ser mais explorado nas UBSFs.
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