Efeitos da meditação na neuroplasticidade cerebral

Autores

  • L. G. Loureiro Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • B. N. Camargo Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • C. M. Costa Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • J. G. Oliveira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • R. Rezende Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • R. C. C. Freitas Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • C. G. Guidoreni Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • A. S. Guidoreni Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.558.3.2016

Palavras-chave:

neuroplasticidade, meditação, conectividade neural, relaxamento

Resumo

A meditação é uma técnica espiritual conhecida há séculos no oriente e  recentemente investigada pela ciência ocidental. Análise de imagens de ressonância  magnética funcional (RMF) apontou para um espessamento do córtex pré-frontal e  do córtex da insula em praticantes diários de meditação, além de alterações em  áreas importantes do sistema límbico como amígdala (HOlZEL et al., 2011). Esses  efeitos podem estar ligados a alterações plásticas na conectividade neural  (DAVISON; LUTZ, 2011) induzida pela meditação que, por sua vez podem incluir  diminuição do estresse e da ansiedade e/ou um aumento da atenção (BAIME, 2008).  Em conjunto, esses estudos sugerem que a prática de meditação pode promover  mudanças no cérebro e trazer benefícios para saúde mental humana. Um dos  métodos mais difundidos no meio acadêmico é a meditação da plena atenção  (Mindfullness). Consiste na focalização da atenção em algum objeto especifico,  sendo que esse objeto pode ser externo, como um ponto na parede ou uma pedra;  ou interno, como o as partes do próprio corpo ou a respiração e a permanência em  estado de observação sem julgamento. Acredita-se que dessa forma o cérebro  atingirá o relaxamento necessário para o início de uma auto-investigação  (DAVIDSON; LUTZ, 2007).Existem evidências de sua eficácia para tratamento  complementar das chamadas doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) que têm  alta prevalência nos dias atuais, estando no grupo das principais preocupações da  saúde no mundo. Dentre elas está a hipertensão arterial, obesidade, diabetes,  depressão, câncer e transtornos alimentares e de atenção. A meditação atua no  sistema nervoso autônomo promovendo redução do consumo de oxigênio, da  eliminação do gás carbônico e da taxa respiratória, o que indica uma diminuição da  taxa do metabolismo (WALLACE; BENSON, 1972; MENEZES, 2009; STUBING,  2012).  

Referências

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Publicado

12-05-2016

Como Citar

Loureiro, L. G., Camargo, B. N., Costa, C. M., Oliveira, J. G., Rezende, R., Freitas, R. C. C., Guidoreni, C. G., & Guidoreni, A. S. (2016). Efeitos da meditação na neuroplasticidade cerebral. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 3. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.558.3.2016

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