Relato de experiência

Grupos de discussão de emergências como forma de estimular a produção científica

Autores

  • R. M. Coelho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • O. C. Coelho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • A. C. D. Godoy Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. F. Campos Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. A. V. Mansour Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. L. Piasarolo Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • D. S. Garcia Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. C. T. Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.506.3.2016

Palavras-chave:

Emergências, Discussão, Produção Científica

Resumo

Introdução: A pesquisa científica é algo que, dentro do meio acadêmico, tem grande valor não só para os pesquisadores como também para a instituição e para os grupos em que estão inseridos. As Ligas Acadêmicas possuem como objetivo enriquecer o conhecimento de seus membros quanto ao assunto abordado. Tendo isso em vista, estimular que membros e diretores de ligas se atualizem, pesquisem, investiguem e façam produção científica faz parte dos objetivos centrais de atuação de uma Liga Acadêmica. Relato de Experiência: No segundo semestre de 2015, a Liga Acadêmica de Emergências Médicas realizou grupos de discussão de Artigos Científicos entre seus membros e diretores para estimular a produção científica dos mesmos. Inicialmente, cada diretor ficou responsável por uma área da Emergência, abrangendo Emergências Abdominais, Obstétricas, Cardíacas, Pediátricas, Neurológicas e Trauma, totalizando sete grupos para os quais os 50 membros da liga foram divididos e alocados para a realização das discussões. A cada encontro, eram disponibilizados artigos científicos de relevância para que os membros lessem antes e discutissem dentro de seus grupos, analisando não apenas o conteúdo do artigo, como também a forma que o artigo foi estruturado, qual tipo de pesquisa foi abordada e quais objetivos o mesmo possuía. Diante disso, os diretores instigavam dentro de seus grupos sobre como poderiam fazer, diante do que fora discutido, produção científica, tentando estimular desde revisão bibliográfica até pesquisa qualitativa ou quantitativa. Resultados: Após três semanas de discussões realizadas, contanto com a presença de mais de 80% dos membros, foi possível verificar o surgimento de algumas ideias para produção científica. Verificou-se também um maior empenho dos acadêmicos participantes em buscar artigos para ler e até mesmo procurar professores para orientação na realização de pesquisas. Conclusão: A partir disso percebe-se que o estímulo à produção científica deve não só partir dos professores, mas sim dos próprios alunos. A produção científica pode se iniciar com coisas simples como a leitura de artigos e discussões em grupos, sendo que o protagonismo dos acadêmicos no decorrer dessa produção é o que a torna um diferencial. 

Referências

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Publicado

12-05-2016

Como Citar

Coelho, R. M., Coelho, O. C., Godoy, A. C. D., Campos, L. F., Mansour, M. A. V., Piasarolo, L. L., Garcia, D. S., & Souza, M. C. T. (2016). Relato de experiência: Grupos de discussão de emergências como forma de estimular a produção científica. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 3. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.506.3.2016

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