Revisão bibliográfica acerca dos métodos diagnósticos de GIST gástrico

Autores

  • M. P. Rangel Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. C. Reis Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • O. C. Coelho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • W. L. M. S. Fonseca Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. P. M. Balieiro Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.505.3.2016

Palavras-chave:

GIST gástrico, tumor, cirurgia, diagnóstico

Resumo

Introdução: Tumores gastrointestinais de origem estromal (GIST) são tumores mesenquimais da submucosa do TGI originados de células intersticiais de Cajal. Os leiomiomas que não possuem características ultraestruturais de células musculares lisas e não apresentam aspecto imunohistoquímicos de células de Schwann também são definidos como GIST. Objetivo: Elucidar os aspectos diagnósticos clínicos e cirúrgicos do GIST gástrico. Metodologia: A revisão bibliográfica foi fundamentada a partir de conteúdo das bases de dados Scielo, LILACS e Pubmed, assim como na plataforma online do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Revisão Bibliográfica: Apesar de ser o tipo de neoplasia mesenquimal mais comum do TGI, o GIST corresponde a apenas 3% de todas as neoplasias malignas desse sistema, tendo sua localização preferencial o estômago com uma incidência de cerca de 47% a 60%. GISTs gástricos em geral são benignos, mas podem ser malignos quando no fundo do estômago. Os sintomas podem variar de acordo com o tamanho, localização e comportamento biológico do tumor, porém o quadro clínico é bastante inespecífico, caracterizando-se por náuseas, dor abdominal, hemorragias gastrointestinais e anemia, além de saciedade precoce, anorexia, perda de peso, astenia e disfagia. Cerca de 46% dos pacientes se mostram completamente assintomáticos. A suspeita diagnóstica surge a partir de uma anamnese completa e um exame físico com presença de massa abdominal palpável e deve ser confirmada por exames complementares. A biópsia pré-operatória é contraindicada devido à possibilidade de rotura tumoral e aumento de risco de disseminação peritoneal. O diagnóstico confirmatório ocorre somente após a ressecção do tumor e avaliação histopatológica. O tratamento primário de escolha para o GIST gástrico é a ressecção cirúrgica, sendo recomendada a laparoscopia por ser um procedimento minimamente invasivo. Elevados índices de recidiva foram observados após tratamento cirúrgico exclusivo, portanto o metilato de imatinibe é indicado como tratamento adjuvante. Discussão: Apesar de alguns autores contraindicarem a biópsia, há casos em que o diagnóstico pode ser feito por esse método a partir de endoscopia ou ecoendoscopia. Diante de um quadro clínico inespecífico ou assintomático, o diagnóstico sugestivo de GIST gástrico pode ser feito acidentalmente através de procedimentos invasivos ou exames de imagem, como RNM, Endoscopia Digestiva Alta, Ecoendoscopia ou TC contrastada. Conclusão: A relevância desta revisão está relacionada com os aspectos diagnósticos da doença, visto que os demais aspectos possuem consenso na literatura em geral.

Referências

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Publicado

12-05-2016

Como Citar

Rangel, M. P., Reis, L. C., Coelho, O. C., Fonseca, W. L. M. S., & Balieiro, M. P. M. (2016). Revisão bibliográfica acerca dos métodos diagnósticos de GIST gástrico. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 3. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.505.3.2016

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