Envelhecimento Populacional

Transformações e Consequências na Medicina

Autores

  • J. dos S. Costa Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • L. de C. Machado Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • M. R. de S. Oliveira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.560.3.2016

Palavras-chave:

idosos, crescimento populacional, relação médico-paciente

Resumo

O estereótipo criado sobre a velhice, referente à capacidade e à competência para o  trabalho, fez com que fosse taxada como uma fase disfuncional da vida, sendo  expressa, por muito tempo, como uma espécie de peso para o desenvolvimento  socioeconômico do país. A sociedade sempre se preocupou com a participação dos  indivíduos em atividades produtivas, porém não se reorganizou nem se preparou  para o envelhecimento populacional. A medicina, por exemplo, concentrou-se, por  décadas, no tratamento das doenças em detrimento da prevenção, sem a  preocupação devida com a qualidade de vida dos idosos. O perfil deles, no entanto,  transformou-se, de forma a quebrar o paradigma criado com o aumento da  expectativa de vida e o consequente crescimento da população (cerca de 45,4% só  na região do Médio Paraíba, de acordo com os censos de 2000 e 2010) que  provocam mudanças nas razões de dependência dela, sendo a estimativa de 66  dependentes para cada 100 pessoas potencialmente produtivas até 2060, segundo  o IBGE. A terceira idade passou, então, a participar ativamente da nova organização  social, sendo cerca de 1.290.818 idosos como os únicos responsáveis por domicílio,  segundo o censo de 2010. Nesse contexto, pode-se observar também, a preferência  dos idosos em morar sozinhos, acarretando novas implicações ao Estado, uma vez  que cabe a ele garantir seus direitos. Assim, à medida que o país envelhece, faz-se  necessário um planejamento dos recursos destinados à garantia dos direitos dos  idosos, uma vez que esse fenômeno provoca rearranjo dos recursos destinados a  alguns setores, como a saúde pública e a previdência social. A partir dessa  constatação, a pesquisa, ainda em andamento, visa quantificar e evidenciar a  participação dessa classe na responsabilidade financeira e educacional dos seus  lares e no suporte à rotina de trabalho dos filhos. Esta pesquisa objetiva, também,  por meio da análise, ratificar as mudanças fundamentais na classe médica, com a  criação de políticas de saúde que propõem melhorias na comunicação médicopaciente,  na estrutura destinada a eles e na prestação de serviços, indispensáveis  ao desenvolvimento da saúde pública do país. Para isso, utilizaremos dados do  IBGE e indicadores da ONU, assim como referencias do Estatuto do Idoso. 

Referências

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Publicado

12-05-2016

Como Citar

Costa, J. dos S., Machado, L. de C., & Oliveira, M. R. de S. (2016). Envelhecimento Populacional: Transformações e Consequências na Medicina. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 3. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.560.3.2016