Câncer de pâncreas

relato de caso

Autores

  • J. A. C. Pereira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. V. Koike Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. B. Almeida Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • R. B. Couto Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • V. F. G. Cezar Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • I. C. Soares Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.475.4.2017

Palavras-chave:

câncer de pâncreas, adenocarcinoma ductal pancreático, diagnósticos diferenciais

Resumo

O câncer de pâncreas é uma neoplasia de difícil diagnóstico precoce devido à escassez de sinais e sintomas na sua fase inicial. Com isso a maioria dos casos só são diagnosticados em estágios avançados da doença e tem como consequência uma alta taxa de mortalidade. É mais comum em idosos acima de 60 anos e possui maior incidência no sexo masculino. O adenocarcinoma ductal pancreático é o tipo mais comum, corresponde a 90% dos casos, e acomete principalmente a região da cabeça do pâncreas. Os fatores de risco mais consistentes são idade, tabagismo, diabetes mellitus, pancreatite crônica, além de fatores hereditários e ambientais. Os sintomas mais perceptíveis são fraqueza, perda ponderal, e icterícia se ocorrer obstrução do ducto colédoco. O presente trabalho relata o caso de um paciente de 77 anos, sexo feminino, que procurou atendimento ambulatorial há 2 meses, com quadro de diarreia. Apresentou icterícia, com piora progressiva há 1 mês, além de presença de colúria, acolia fecal, perda ponderal importante (+/- 17Kg nos últimos 3 meses). Refere ainda náusea e dor abdominal em epigástrio e hipocôndrio direito, sem fatores de melhora ou piora. Nega febre e prurido. Até o diagnóstico final, outras patologias foram apontadas como possíveis causadoras dos sinais os sintomas dessa paciente, como síndrome colestática e síndrome hepatocelular.  Esses diagnósticos diferenciais foram descartados por meio da realização e correta avaliação de uma ultrassonografia de abdômen superior e uma tomografia computadorizada de abdômen. Por fim, foi realizada uma colangioressonância magnética que mostrou aumento da cabeça de pâncreas, levando ao diagnóstico final e à discussão de possíveis propostas terapêuticas.

Referências

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Publicado

24-05-2017

Como Citar

Pereira, J. A. C., Koike, L. V., Almeida, M. B., Couto, R. B., Cezar, V. F. G., & Soares, I. C. (2017). Câncer de pâncreas: relato de caso. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 4. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.475.4.2017

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