Terminalidade no CA de pâncreas

uma abordagem familiar

Autores

  • I. B. N. Moura Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • C. R. D. Barroso Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • G. L. A. Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. R. Rossi Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • T. K. C. B. Jacoub Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • G. E. P. Dantas Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. N. Moura Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • I. C. Soares Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.237.6.2019

Palavras-chave:

Assistência Médica, Neoplasias Pancreáticas, Cuidados paliativos

Resumo

O CA de pâncreas é normalmente diagnosticado em idade superior à 40 anos, principalmente em negros do sexo masculino. O carcinoma de pâncreas continua sendo uma doença de grande relevância, uma vez que no Brasil corresponde à 2% de todos os cânceres e abrange 4% de todos os óbitos por câncer no país. Além disso, suas manifestações clínicas apresentam-se tardiamente, dificultando seu diagnóstico e, por consequência,  complicando o prognóstico. Este, infelizmente, continua sendo péssimo, mesmo utilizando técnicas de ressecção e quimioterapia adjuvante, refletindo uma sobrevida média de 22 meses. Nesse contexto, o presente trabalho tem o objetivo de retratar de maneira ideal a abordagem familiar, após ter sido presenciado um caso da doença no HMMR - Volta Redonda, incluindo o contexto da dificuldade apresentada pela família em assimilar a gravidade do paciente. A metodologia adotada baseou-se em pesquisa bibliográfica nas bases indexadoras PubMed/MEDLINE e SciELO, assim como no Google™. O câncer consiste na segunda causa de mortes no mundo, sendo uma experiência também da família e não apenas pelo paciente diagnosticado. Durante as várias fases do processo de adoencimento, a vivência muda no decorrer do tempo e cabe ao médico e sua equipe multidisciplinar realizar uma abordagem qualitativa, descrevendo a dinâmica da doença e amenizando as necessidades da família. Estudos indicam que, aproximadamente, 90% da população brasileira desejam serem abordados pelo médico sobre a gravidade da possível doença, contradizendo o fato de que a maioria dos profissionais da equipe de saúde sentem-se incomodados e relativamente despreparados para esse momento. Transmitir uma má notícia, como o caso de um diagnóstico de câncer é uma questão extremamente complexa e exige preparo e sensibilidade. Atualmente, o Protocolo Spikes é um dos principais modelos para comunicar sobre a doença ao paciente e seus familiares, abrangindo também patologias menos dramáticas, mas também traumatizantes para o paciente. Particularmente, em doenças como o CA de pâncreas com péssimo prognóstico, é necessária a correta conduta do quadro do paciente, em sua maioria, alicerciada no tratamento paliativo que consiste em atenuar o sofrimento do paciente e confortar aqueles que o circurdam. Sendo assim, é necessária a reflexão sobre a atuação dos profissionais de saúde acerca da importância da abordagem familiar no contexto de doenças altamente debilitantes/letais, exigindo uma completa assistência em suas necessidades emocionais, individuais e coletivas.

Referências

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Moura, I. B. N., Barroso, C. R. D., Souza, G. L. A., Rossi, L. R., Jacoub, T. K. C. B., Dantas, G. E. P., Moura, L. N., & Soares, I. C. (2023). Terminalidade no CA de pâncreas: uma abordagem familiar. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 6. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.237.6.2019

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