Revisão do tratamento das infecções do trato urinário em crianças

desafios da resistência bacteriana

Autores

  • N. G. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. C. P. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. A. Nascimento Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • H. S. N. Oliveira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • W. Tavares Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.274.6.2019

Palavras-chave:

Infecção Urinária, Quimioprofilaxia, Crianças

Resumo

A infecção urinária na criança pode resultar em lesão renal permanente que constitui causa de morbidade a longo prazo. Nesse contexto, é essencial o diagnóstico correto de ITU, a instituição precoce da terapêutica antimicrobiana efetiva e a orientação da criança e dos familiares para investigação posterior apropriada de malformações. As infecções do trato urinário vêm acometendo cada vez mais crianças, e apesar de todo arsenal terapêutico, depara-se corriqueiramente com infecções recorrentes, causadas pelo insucesso terapêutico, pelo diagnóstico tardio e pela falta de hábitos de higiene, que favorecem a recorrência. O presente estudo objetiva analisar o tratamento das infecções do trato urinário em crianças frente as resistências bacterianas, assim como os métodos utilizados para a coleta das culturas. Para realizá-lo, foram utilizadas as bases de dados Scielo, PubMed e Google Acadêmico, além de livros da biblioteca do UniFOA. A antibioticoterapia empírica deve ser iniciada assim que a amostra para a cultura for colhida e logo que possível, ajustada de acordo com o teste de sensibilidade aos antibióticos (TSA). A escolha da droga deve se basear na idade, presença de uropatia, tipo de infecção urinária, infecções prévias, uso de ATB nos últimos 3 meses, e o conhecimento dos agentes mais frequentes e a sensibilidade aos antibióticos de cada região. Deve-se dar preferência à via de administração oral a fim de evitar internações. A duração da terapia deve ser de 7 a 10 dias. Em crianças com presença confirmada de refluxo vesículo-uretral (RVU) ou com mais de três casos/ano, há a recomendação para a quimioprofilaxia com antimicrobianos em baixas doses. A nitrofurantoína é utilizada como fármaco de primeira escolha, na dose de 1mg/Kg/dia em dose única noturna.

Referências

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Publicado

24-04-2023

Como Citar

Silva, N. G., Silva, M. C. P., Nascimento, M. A., Oliveira, H. S. N., & Tavares, W. (2023). Revisão do tratamento das infecções do trato urinário em crianças: desafios da resistência bacteriana. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 6. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.274.6.2019

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