Da estratégia Lisboa à estratégia Europa 2020

as boas práticas portuguesas no combate à corrupção

Resumo

Na contemporaneidade, a corrupção sempre fora contemplada como um aspecto nocivo especificamente voltado para os países emergentes e em estado de subdesenvolvimento. Tal prerrogativa fora invalidada, em contrapartida pelo surgimento dos escândalos de corrupção envolvendo os países da União Europeia, como ocorre com o caso de Portugal, que a partir de meados da década de 1990, se viu diante de um cenário de corrupção que passou a fomentar discussões que se tornaram cada vez mais acintosas. Por ser um país pertencente à União Europeia, Portugal sempre busca o alinhamento às metas presentes nas estratégias europeias, a exemplo da Estratégia Lisboa (2000-2010) e da Estratégia Europa 2020 (2010-2020). Entretanto, o cumprimento das metas e objetivos estabelecidos nos planos da União Europeia abrangem uma série de elementos relacionados à corrupção portuguesa. Dentro desse contexto, o presente estudo busca analisar a corrupção em Portugal com base nos fundamentos da Estratégia Lisboa e da Estratégia Europa 2020, dando ênfase para as boas práticas portuguesas no combate à corrupção a partir do plano Portugal 2020 e do seguimento às tendências internacionais de combate e prevenção à corrupção.