Estudo piloto com uso de Wetland na despoluição do Lago José dos Santos da Silva do Zoológico Municipal de Volta Redonda
DOI:
https://doi.org/10.47385/tudoeciencia.1075.2023Palavras-chave:
Eutrofização, Wetland, Tratamento Efluentes, DescontaminaçãoResumo
O excesso de nutrientes na água (nitrogênio e fósforo) pode causar a eutrofização dos lagos, segundo Esteve (1988). Esse processo resulta num aumento de algas e outras plantas aquáticas superiores, aumentando a matéria orgânica nos corpos de água e ainda reduzindo em muito a qualidade e seus usos. De acordo com Carvalho (2004) o aumento da concentração de nutrientes implica em alterações qualitativas, sendo que ao longo dos anos surgem novas espécies e desaparecem outras tipicamente envolvidas no processo de eutrofização, o corpo de água se torna assoreado e com um lodo de fundo, com tendência de virar um pântano. Outro problema decorrente da eutrofização é a proliferação de cianobactérias que produzem toxinas potentes que, através de ingestão ou contato com a pele, representam um risco para a saúde humana, de animais domésticos ou mesmo da vida selvagem. Nos trabalhos apresentados nos colóquios 2019 e 2021, ficaram evidenciados os níveis de eutrofização do lago a serem estudados e ainda mostraram uma grande contaminação com carga orgânica. O estudo em questão visou montar uma unidade de sistema piloto tipo Wetland para em seguida avaliar a eficiência dessa técnica, de baixo custo, na solução do problema relativo à carga orgânica, fósforo e nitrogênio do lago. Com a planta piloto serão levantados dados semanalmente da entrada e saída da DQO, Fosfato, Nitrogênio Amoniacal e Nitrato para servirem de base para o projeto futuro a ser instalado pela Prefeitura Municipal de Volta Redonda.
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Referências
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