Levantamento epidemiológico dos principais fatores de risco para doenças e agravos não transmissíveis em estudantes de Medicina do UniFOA

Autores

  • Natália Luiz Simões Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Ana Cláudia do Paço Baylão Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Ana Luiza do Paço Baylão Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Bárbara de Souza Ferreira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Cristiane Gorgati Guidorene Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Thaiane Freitas da Silva Carvalho de Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.786.1.2014

Palavras-chave:

DANT`s, Estudantes de Medicina, Fatores de Risco

Resumo

Introdução: As doenças e agravos não transmissíveis (DANTs) são um conjunto de doenças, sendo estas o acidente vascular cerebral, o infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial, neoplasias, diabetes e doenças respiratórias crônicas, determinadas por diversos fatores sociais, como desigualdades sociais, diferenças no acesso aos serviços, baixa escolaridade e desigualdades no acesso à informação, e fatores de risco modificáveis: tabagismo, consumo de bebida alcoólica, inatividade física e alimentação inadequada. Atualmente, no Brasil, as DANTs constituem o problema de saúde de maior magnitude, correspondendo a 72% das causas de morte no país. (BRASIL, 2011). Segundo o Ministério da Saúde, entre os brasileiros os níveis de atividade física e lazer na população adulta são baixos (15%), evidenciando alto índice de sedentarismo e apenas 18,2% consomem cinco porções de frutas e hortaliças em cinco ou mais dias por semana, 34% consomem alimentos com elevado teor de gordura e 28% consomem refrigerantes cinco ou mais dias por semana, o que contribui para o aumento da prevalência de excesso de peso e obesidade, que atingem 48% e 14% dos adultos, respectivamente. Na última década, observou-se uma redução de aproximadamente 20% nas taxas de mortalidade pelas DANTs, o que pode ser atribuído à expansão da Atenção Básica, melhoria da assistência e redução do tabagismo desde os anos 1990, mostrando importante avanço na saúde dos brasileiros. (BRASIL, 2011). No Brasil, os diversos fatores sociais e de risco para as DANTs ainda são significativos e exigem continuidade no programa de controle, especialmente os fatores de risco modificáveis. Objetivos: Verificar os fatores de risco para Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANTs) nos estudantes do primeiro ao décimo segundo período do curso de Medicina do UniFOA e a provável mudança na prevalência desses fatores após o ingresso na Universidade. Método: Serão recolhidos, através de um questionário autoaplicável, dados referentes aos fatores de risco associados às principais DANTs, como peso, hábitos alimentares, sedentarismo, etilismo e tabagismo. Os questionários serão aplicados (no período de novembro de 2014 à fevereiro de 2015) aos alunos do curso de medicina de todos os períodos do centro universitário UniFOA. Os alunos serão instruídos sobre os objetivos e importância do trabalho e a lerem e assinarem o Termo de Consentimento Livre Esclarecido antes de responderem ao questionário. Os dados serão resumidos e analisados descritivamente com o auxílio do software Microsoft Excel 2010. As análises inferenciais serão realizadas com o software Statview v.5.0.1, e serão consideradas significativos resultados com nível de significância menores ou iguais à 0,05. Resultados: Espera-se comprovar com essa pesquisa a existência de uma alta prevalência de fatores de risco para DANTs entre os estudantes de Medicina do UniFOA e mostrar que essa prevalência se deve à mudança dos hábitos e estilo de vida dos estudantes após o ingresso na universidade. Conclusão: Ao verificarmos a prevalência dos fatores de risco para DANTs entre os estudantes de Medicina do UniFOA, poderemos observar o perfil dos hábitos e estilo de vida destes universitários e propor medidas de combate aos fatores de risco modificáveis mais prevalentes.

Referências

BRASIL. Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.

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Publicado

04-10-2014

Como Citar

Luiz Simões, N., do Paço Baylão, A. C., do Paço Baylão, A. L., de Souza Ferreira, B., Gorgati Guidorene, C., & Freitas da Silva Carvalho de Souza, T. (2014). Levantamento epidemiológico dos principais fatores de risco para doenças e agravos não transmissíveis em estudantes de Medicina do UniFOA. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 1. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.786.1.2014

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