Faringoamigdalite Estreptocócica

Autores

  • Christine Justo da Costa Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Amanda Pratti Ferreira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Maria Eduarda Alves Pio Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Priscila dos Santos Mageste Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

Palavras-chave:

Faringoamigdalites, Estreptocócica, Resistência Bacteriana

Resumo

Introdução A presença de dor de garganta é uma das causas mais comuns de busca pela assistência médica. Entre as causas dessa queixa, está a faringoamigdalite aguda. Embora a grande maioria desses pacientes tenha infecção viral, é fundamental identificar quais pacientes têm faringoamigdalite secundária à infecção pelo Streptococcus pyogenes (CARVALHO; MARQUES, 2006). A faringoamigdalite aguda é uma das doenças mais freqüentes na prática pediátrica, sendo o estreptococo beta-hemolítico do grupo A o agente etiológico bacteriano mais comum. O seu diagnóstico e tratamento adequados são importantes principalmente para a prevenção de seqüela não-supurativas (FONTES, et al., 2007). Acomete com maior frequência crianças após os cinco anos de vida, mas pode ocorrer, não raramente, em menores de três anos. Essa estreptocócica é mais comum no final do outono, inverno e primavera, nos climas temperados. O período de incubação é de dois a cinco dias. O meio mais comum de contágio é pelo contato direto com o doente, por secreções respiratórias (PITREZ, 2003). Disseminando-se dos focos primários da infecção, particularmente da faringe e amígdalas, o Streptococcus pyogenes pode infectar diferentes órgãos e tecidos do organismo e provocar complicações supurativas. Além disto, as infecções estreptocócicas da orofaringe podem ser seguidas de uma seqüela grave, a febre reumática. As recomendações internacionais sugerem para a maioria dos casos de faringite estreptocócica não só o acompanhamento clínico, mas também o uso de testes laboratoriais para confirmar a presença da bactéria na orofaringe (SCALABRIN, et al., 2003). Em virtude da variabilidade de apresentações clínicas da faringoamigdalite estreptocócica e do grande número de outros agentes capazes de produzir quadro clínico semelhante, nem sempre o diagnóstico clínico da faringoamigdalite causada pelo Streptococcus pyogenes é confiável (FILHO, et al., 2006). Objetivo Este trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão atualizada sobre um importante acometimento de faringoamigdalite aguda, causada por bactérias do grupo A de Lancefield e seu diagnóstico etiológico preciso. Com isso, visa auxiliar na diminuição da duração da doença e propiciar o uso correto dos antimicrobianos, para que seja minimizados a resistência bacteriana e efeitos adversos. Metodologia Para o presente trabalho, serão selecionadas e revisadas referências obtidas na base de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Google Acadêmico e NCBI Pubmed, compreendidos entre os anos de 2003 e 2007. Após o levantamento bibliográfico, serão escolhidos os artigos conforme a relevância para o tema proposto. Os estudos serão realizados através de análises de dados e interpretados de modo a esclarecer a importância do diagnóstico preciso das faringoamigdalites estreptocócicas. Relevância Recentemente no Brasil e em outros países em desenvolvimento, ocorreu uma intensa aglomeração urbana, aumento de poluição nas cidades e no campo e um início da escolarização cada vez mais precoce, o que tem feito aumentar os índices de faringoamigdalites e suas complicações. Por isso, este tema é de grande interesse na literatura médica, tanto para a realização de um diagnóstico correto quanto para o uso adequado de antibióticos.

Referências

CARVALHO, C. M. N.; MARQUES, H. H. S. Recomendação do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria para conduta de crianças e adolescentes com faringoamigdalites agudas. Jornal de pediatra, Porto Alegre, v. 86, p. 79, n. 1, 2006.

FILHO, B. C. A. et al., Papel do teste de detecção rápida do antígeno do estreptococcus b-hemolítico do grupo a em pacientes com faringoamigdalites. Revista brasileira de otorrinolaringologia, São Paulo, v. 72, p. 13, n. 1, 2006.

FONTES, M. J. F. et al., Diagnóstico precoce das faringoamigdalites estreptocócicas: avaliação pelo teste de aglutinação de partículas de látex. Jornal de pediatria, Porto Alegre, v. 83, p. 466, n. 5, 2007.

PITREZ, P. M. C.; PITREZ, J. L. B. Infecções agudas das vias aéreas superiores -diagnóstico e tratamento ambulatorial. Jornal de pediatria, Porto Alegre, v. 79, p. 81, n. 1, 2003.

SCALABRIN, R. et al., Isolamento de Streptococcus pyogenes em indivíduos com faringoamigdalite e teste de susceptibilidade a antimicrobianos. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, São Paulo, v. 69, p. 815, n. 6, 2003.

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Publicado

04-10-2014

Como Citar

Justo da Costa, C., Pratti Ferreira, A., Alves Pio, M. E., & dos Santos Mageste, P. (2014). Faringoamigdalite Estreptocócica. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 1. Recuperado de https://conferencias.unifoa.edu.br/congresso-medvr/article/view/773

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