Avaliação nutricional em crianças até 2 anos no município de Volta Redonda

Autores

  • Ana Clara de Barros Cristino Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Caio Mário Villela de Carvalho Júnior Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Laura Loreiro Guimarães Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.759.1.2014

Palavras-chave:

alimentação infantil, desnutrição, aleitamento materno

Resumo

Introdução: Alimentação infantil, segundo o Ministério da Saúde, é definida como todo processo alimentar, comportamental e fisiológico que envolve a ingestão de alimentos pela criança. O termo aleitamento materno exclusivo é usado para definir o provimento de todos os líquidos, energia e nutrientes exclusivamente através do leite materno, diretamente da mama ou extraído, com a possibilidade do uso de algum suplemento medicamentoso. O leite materno possui características bioquímicas ideais para o crescimento e desenvolvimento da criança, e substâncias que conferem melhor digestibilidade. Estudos mostram que o leite da mãe possui um efeito protetor contra a mortalidade infantil, prevenindo infecções gastrointestinais, dermatite atópica, alergia alimentar, além do efeito contra a obesidade. Ademais, não representa ônus para o orçamento familiar (SALIBA et al, 2008). A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as crianças sejam amamentadas exclusivamente por seis meses e que a criança receba a alimentação complementar e o leite materno dos seis meses até os 24 meses de idade. Até os seis meses de vida, o leite materno deve ser a única fonte alimentar, pois sozinho é capaz de nutrir adequadamente as crianças, além de favorecer a proteção contra doenças. O Ministério da Saúde, em concordância com a OMS, considera como alimentação complementar oportuna a introdução de alimentos sólidos ou semi-sólidos, de densidade energética mínima de 70kcal/100mL entre os seis e sete meses. A desnutrição, segundo Recine e Radaelli, pode ser definida como uma condição clínica decorrente da deficiência de um ou mais nutrientes essenciais. Cerca de 8,8 milhões de crianças menores de 5 anos morrem anualmente (UNICEF 2009), principalmente por causas evitáveis, tal como a desnutrição. Cerca de 35% das crianças menores de 5 anos são desnutridas e 11% da carga total global de doença é atribuída à desnutrição. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a UNICEF recomendam que as crianças sejam amamentadas exclusivamente pelos primeiros 6 meses de vida e depois alimentos complementares devem ser introduzidos junto ao aleitamento materno no período de até 2 anos ou mais. A carência dos nutrientes vindos do leite materno, causadas pelo desmame precoce, causa desnutrição nas crianças de 0 a 2 anos (RECINE E RADAELLI). Objetivo: O projeto de trabalho de extensão proposto tem como objetivo abordar a alimentação infantil tendo como enfoque o aleitamento materno, e fatores sociais que influenciam na alimentação. Metodologia: Será utilizado um questionário com perguntas de caráter nutricional e socioeconômicas no ambulatório de pediatria da UBSF de Três Poços, Volta Redonda – RJ.

Referências

RECINE, E.; RADAELLI, P. Obesidade e Desnutrição. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_desnutricao.pdf>.

SALIBA, N. A. et al . Frequência e variáveis associadas ao aleitamento materno em crianças com até 12 meses de idade no município de Araçatuba, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Saúde Materna e Infantil., Recife, v. 8, n. 4, dec. 2008.

World Health Organization. The optimal duration of exclusive breastfeeding: a systematic review. Geneva: OMS, 2002.

World Health Organization. United Nations Children's Fund & partners. Indicators for asses-sing infant and young child practices part III.Genebra: OMS, 2012.

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Publicado

04-10-2014

Como Citar

de Barros Cristino, A. C., Villela de Carvalho Júnior, C. M., & Loreiro Guimarães, L. (2014). Avaliação nutricional em crianças até 2 anos no município de Volta Redonda. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 1. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.759.1.2014