Abscesso Esplênico

Relato de caso e revisão da literatura

Autores

  • Matheus Vieira Cury Smith Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Maryane Marcondes Rezende Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Rodrigo Leal Alves Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.748.1.2014

Palavras-chave:

Abscesso Esplênico, esplenectomia, baço, dor abdominal

Resumo

Introdução: Enfermidade rara associada com estados de imunossupressão, sendo uma das causas de sepse intra-abdominal. Seu diagnostico clinico é difícil por conta de seus principais sintomas serem inespecíficos. A investigação inicial é feita pela ultrassonografia pelo seu baixo custo e fácil acesso. Entretanto, a tomografia computadorizada é o exame de maior precisão, pois define a localização exata do abscesso. Tem como tratamento definitivo a esplenectomia. Objetivos Relatar o caso de um paciente de 71 anos com abscesso esplênico. Além disso, fazer uma revisão bibliográfica sobre o assunto. Relato de Experiência Homem, 71 anos, morador de Barra Mansa-RJ, deu entrada no PS da santa casa de Barra Mansa com queixa de emagrecimento, dispneia e picos febris. Paciente hipertenso e diabético em uso de losartana 50mg, anlodipina 5mg e metformina 500mg. Ao exame apresentou: Diminuição acentuada do murmúrio vesicular em base pulmonar esquerdo, dor abdominal alta e icterícia. Foi solicitado hemograma completo e raio X de tórax e ultrassonografia de abdome, os quais evidenciaram uma discreta anemia, leucocitose, derrame pleural a esquerda e abscesso esplênico, respectivamente. Foi realizada Tomografia computadorizada (TC) de abdome para melhor ilustrar e definir o abscesso e seus limites. O paciente foi encaminhado para a cirurgia, onde foi realizado esplenectomia total e enviado material para análise histopatológica. Resultados de início foi feito antibiótico terapia com clindamicina e gentamicina. Poderia ser feito drenagem percutânea guiada pela US ou TC, a qual é feita em pacientes que existe restrição cirúrgica ou pacientes jovens onde a preservação esplênica é desejada, porém o paciente não se encaixou em nenhuma das restrições. Foi então realizado a esplenectomia dez dias após a internação do paciente. A cirurgia foi de difícil realização por conta de inúmeras aderências do baço com suas estruturas vizinhas. Além da retirada da baço, foi drenado o abscesso e colhido material para análise histopatológica. Conclusões Material colhido durante a cirurgia, ainda em análise pelo laboratório de histopatológico. Aguardamos o resultado para especificar a possível origem do abscesso.

Referências

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Publicado

04-10-2014

Como Citar

Vieira Cury Smith, M., Marcondes Rezende, M., & Leal Alves, R. (2014). Abscesso Esplênico: Relato de caso e revisão da literatura. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 1. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.748.1.2014