Relato de caso

pneumotórax espontâneo

Autores

  • Henrique de Ligouri Gelbvaks Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Danielli Rodrigues Leite da Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Talita Cristine Souza Lima Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Letícia Baldez de Almeida Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Lívia Caroline Saviolo Cunha Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Marleany Garcia Barros Mohallem Corrêa Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Tatiane Almeida Freire Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Paulo Cesar Alves Azizi Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.720.2.2015

Palavras-chave:

Pneumotórax, drenagem em selo d’ água espontânea e secundária

Resumo

Introdução: Pneumotórax espontâneo pode ser dividido em primário, que ocorre na ausência de doença pulmonar preexistente e, o secundário, que ocorre no paciente com doença pulmonar conhecida. Até o momento a etiologia do pneumotórax espontâneo primário é desconhecida, no entanto, tende a ocorrer em adultos jovens sem pneumopatias. Objetivos: Relatar um caso clínico de pneumotórax espontâneo, em paciente jovem do sexo masculino, com apresentação inicial de dispneia e dor torácica, elucidando sua evolução clínica e tratamento cirúrgico. Relato de Caso: Paciente W.L.S.B., sexo masculino, 18 anos, militar, solteiro, com perfil longilíneo, natural de Volta Redonda, procura a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após ter realizado treinamento repetitivo com Fuzil Fall, o qual voltava em seu tórax diversas vezes, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), apresentando dispneia, tosse seca e dor torácica à direita, há 2 dias. Foidiagnosticado com pneumotórax espontâneo e referenciado para o Hospital São João Batista (HSJB) para acompanhamento. Deu entrada no HSJB, no dia 29/03/2015, com quadro clínico persistente. Foi realizado Raio-X de tórax, hemograma e solicitado TC. Ao exame, apresentou-se corado, hidratado, acianótico e anictérico; RCR 2T, bulhas normofonéticas, murmúrio vesicular diminuído em hemitórax direito (HD), sem ruídos adventícios, com expansibilidade torácica diminuída e presença de hipertimpanismo no HD. Ao exame neurológico, apresentou Glasgow 15 sem demais alterações. No dia 29/03/15, foi realizada uma drenagem torácica em selo d’água sem sucesso, aguardando até dia 13/04, quando foi realizada a bulectomia e pleurectomia para retirada da bolha de ar, já evidenciada na TC. Paciente seguiu internado para acompanhamento. Resultados: Após sua admissão, o resultado do hemograma não apresentou alterações relevantes para o quadro clínico. A TC de tórax mostrou presença de bolha em ápice pulmonar direito, orientando a equipe cirúrgica para os procedimentos a serem realizados. Conclusão: A drenagem em selo d’água é frequentemente indicada para pacientes que apresentam pneumotórax espontâneo, mas, no caso relatado, não solucionou. É muito importante a conscientização nos treinamentos militares e acompanhamento médico, visando à maior segurança para os cadetes, com intuito de evitar possíveis acidentes.

Referências

ZAROGOULIDIS, P. et al. Pneumothorax: from definition to diagnosis and treatment. Journal of Thoracic Disease, v. 6, n. 4, p. 372-376, 2014.

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Publicado

15-05-2015

Como Citar

de Ligouri Gelbvaks, H., Rodrigues Leite da Silva, D., Souza Lima, T. C., Baldez de Almeida, L., Saviolo Cunha, L. C., Garcia Barros Mohallem Corrêa, M., Almeida Freire, T., & Alves Azizi, P. C. (2015). Relato de caso: pneumotórax espontâneo. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 2. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.720.2.2015

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