Projeto Helpé

manejo clínico em pacientes com pé diabético, na UBSF São Geraldo, em Volta Redonda/RJ

Autores

  • Mariana Mansour Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Thamiris Azevedo Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Allexia Soares Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Bianca Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Nádia Carneiro Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.709.2.2015

Palavras-chave:

Pé diabético, diabetes melito, Helpé

Resumo

Introdução: Chamamos de pé diabético qualquer lesão e/ou alteração em pernas e pés em paciente portadores de diabetes melito (DM). Segundo dados da SMS de Volta Redonda, em 2007, constam 6.074 pessoas no Programa de Diabetes. Destes, 46,5% desconheciam o fato de serem portadores de diabetes. Cinquenta por cento das amputações não traumáticas de membros inferiores são atribuídas ao diabetes e o risco de amputação é 15 vezes maior nessa população. Objetivos: Projeto “Helpé” tem o objetivo de fornecer orientação aos que integram as equipes de saúde de forma multidisciplinar, facilitando o manejo dos pacientes diabéticos que apresentam complicações do pé diabético. Métodos: Realizado estudo transversal, com coleta de dados sobre os pacientes, acerca do tratamento de pé diabético, informações foram levantadas sobre o manejo desses pacientes através da visitação ao Polo do Pé Diabético; realizada, também, orientação da equipe multidisciplinar da Unidade Básica de Saúde sobre o manejo desses pacientes, apresentando um fluxograma da classificação de risco e manejo do pé diabético, juntamente com palestra para a população em relação ao autocuidado com os pés. Resultados: Deve-se programar, cada vez com mais foco e responsabilidade, o manejo adequado dos eventos de um pé diabético. Antigamente era proposto um polo propriamente dito, centralizado, composto por toda uma equipe multidisciplinar, que oferecia todo o apoio que uma complicação do pé diabético requer. Hoje esse serviço foi descentralizado, com o intuito de expandir os serviços. O serviço não foi eficiente, visto que a proposta não foi posta em prática e, com isso, tanto os pacientes, quanto os próprios profissionais atuantes perderam o apoio de um serviço especializado no tratamento do pé diabético. Conclusão: Observou-se a falta de informação e comunicação entre as próprias unidades, pois o objetivo do polo do pé diabético é intermediar todo o processo, visando ao manejo mais adequado e consequências mais favoráveis no desfecho de cada paciente.

Referências

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Publicado

15-05-2015

Como Citar

Mansour, M., Azevedo, T., Soares, A., Silva, B., & Carneiro, N. (2015). Projeto Helpé: manejo clínico em pacientes com pé diabético, na UBSF São Geraldo, em Volta Redonda/RJ. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 2. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.709.2.2015

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