O auxílio da ressonância nuclear magnética no diagnóstico da esclerose múltipla

Autores

  • Alana Rafaela Silva Guimarães de Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Cinthia Lana dos Santos Moreira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Juliano Guimarães de Oliveira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • Gustavo Jun Osugue Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

Palavras-chave:

Esclerose múltipla, ressonância magnética

Resumo

Introdução: A Esclerose Múltipla é uma doença crônica de caráter dismielinizante do sistema nervoso central. O diagnóstico feito apartir dos achados clínicos do paciente, que, geralmente, apresenta sua doença em surtos episódicos e, com o passar do tempo, esses episódios vão apresentar um menor intervalo de tempo entre eles. O uso da ressonância nuclear magnética após alguma síndrome isolada, caso revele lesões padrões da doença, indica que o paciente tem 85% de chance de desenvolver a doença. Objetivos: Demostrar como a ressonância nuclear magnética pode auxiliar na descoberta de possíveis casos de esclerose múltipla em paciente que já apresentaram alguma síndrome clínica isolada. Metodologia: Foi realizado um estudo revisional em casos clínicos de pacientes com esclerose múltipla que foram diagnosticados precocemente, devido ao auxilio da ressonância, que revelou lesões padrão, apesar de o paciente não apresentar toda sintomatologia e não estar em uma fase avançada da doença. Resultados: Foi constatado que, quanto mais precocemente a Esclerose Múltipla é diagnosticada, melhor o prognóstico e padrão de vida vai apresentar o paciente. Discussão: Quando é necessário o uso da ressonância nuclear magnética em pacientes que apresentarem um padrão de síndrome clinica isolada condizente com um quadro de esclerose múltipla, levando em consideração o valor do exame. Conclusão: É necessário identificar as síndromes clínicas isoladas que denunciam uma possível esclerose múltipla, principalmente quando se tratar de uma neurite óptica retrobulbar, utilizando-se a ressonância como exame complementar para procurar lesões e prevenir uma possível evolução da Esclerose Múltipla.

Referências

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Publicado

15-05-2015

Como Citar

Silva Guimarães de Souza, A. R., Lana dos Santos Moreira, C., Guimarães de Oliveira, J., & Jun Osugue, G. (2015). O auxílio da ressonância nuclear magnética no diagnóstico da esclerose múltipla. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 2. Recuperado de https://conferencias.unifoa.edu.br/congresso-medvr/article/view/701

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