O auxílio da ressonância nuclear magnética no diagnóstico da esclerose múltipla
DOI:
https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.701.2.2015Palavras-chave:
Esclerose múltipla, ressonância magnéticaResumo
Introdução: A Esclerose Múltipla é uma doença crônica de caráter dismielinizante do sistema nervoso central. O diagnóstico feito apartir dos achados clínicos do paciente, que, geralmente, apresenta sua doença em surtos episódicos e, com o passar do tempo, esses episódios vão apresentar um menor intervalo de tempo entre eles. O uso da ressonância nuclear magnética após alguma síndrome isolada, caso revele lesões padrões da doença, indica que o paciente tem 85% de chance de desenvolver a doença. Objetivos: Demostrar como a ressonância nuclear magnética pode auxiliar na descoberta de possíveis casos de esclerose múltipla em paciente que já apresentaram alguma síndrome clínica isolada. Metodologia: Foi realizado um estudo revisional em casos clínicos de pacientes com esclerose múltipla que foram diagnosticados precocemente, devido ao auxilio da ressonância, que revelou lesões padrão, apesar de o paciente não apresentar toda sintomatologia e não estar em uma fase avançada da doença. Resultados: Foi constatado que, quanto mais precocemente a Esclerose Múltipla é diagnosticada, melhor o prognóstico e padrão de vida vai apresentar o paciente. Discussão: Quando é necessário o uso da ressonância nuclear magnética em pacientes que apresentarem um padrão de síndrome clinica isolada condizente com um quadro de esclerose múltipla, levando em consideração o valor do exame. Conclusão: É necessário identificar as síndromes clínicas isoladas que denunciam uma possível esclerose múltipla, principalmente quando se tratar de uma neurite óptica retrobulbar, utilizando-se a ressonância como exame complementar para procurar lesões e prevenir uma possível evolução da Esclerose Múltipla.
Referências
ALTER, M. et al. Esclerose múltipla em Israel: prevalência entre os imigrantes e habitantes nativos. Arch Neurol, v. 7, p. 253-263, 1962.
FRANCIS, G.S.Neuroimagem na esclerose múltipla. Neurol Clin, v. 13, p. 147-171, 1995.
GEBARSKI, S.S. et al. O diagnóstico inicial da esclerose múltipla: impacto clinico da imagem da ressonância magnética. Ann Neurol, v. 17, p.469-474, 1985.
KURTZE, J. F. et al. Estudo sobre a história natural da esclerose múltipla: Achados clínicos e laboratoriais no primeiro diagnostico. Acta Neurol Scand, v. 48, p. 16-46, 1972.
LUKES, S.A. et al. Imagem da Ressonância Magnética na Esclerose Múltipla. Ann Neurol, v.13, p.592-601, 1983.
SIMON, J.H. et al. Determinação quantitativa na Esclerose Múltipla da atrofia do corpo caloso in vivo usando a imagem da ressonância magnética. AJNR Am J Neuroradiol, v. 8, p. 599-604, 1987.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2015 Congresso Médico Acadêmico UniFOA

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.