Tumor de Frantz

um relato de caso mediante uma temível complicação pós operatória

Autores

  • G. K. Laviola Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • L. F. Leal Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • M. C. Rolim Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • M. V. Faria Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • A. M. L. Paixão Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • A. J. B. Serrão Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • G. D. S. Filho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • R. M. B. Sena Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.622.3.2016

Palavras-chave:

tumor sólido-cístico de pâncreas, tumor de frantz, fístula pancreática

Resumo

O tumor sólido-cístico de pâncreas foi descrito pela primeira vez em 1959 por Frantz. Essa neoplasia apresenta etiopatogenia desconhecida, baixo potencial de malignidade e bom prognóstico, mesmo quando os pacientes apresentam invasão local ou metástases. O tumor de Frantz é uma neoplasia pouco frequente que em 90% dos casos acomete pacientes jovens do sexo feminino, cujo pode variar entre 7 a 20 cm. O tratamento desse tipo de condição é cirúrgica, não obstante uma complicação muito freqüente da pancreatectomia é a temida fístula. O objetivo do presente trabalho é relatar o caso de uma paciente portadora de tumor de Frantz corpo caudal submetida à pancreatectomia subtotal, a qual evoluiu com fístula tratada por meio de punção guiada associada à terapia nutricional e o uso de análogos da somatostatina. Para construção do mesmo foi utilizado o caso vivenciado de uma paciente do sexo feminino, 43 anos, que deu entrada no serviço de emergência do Hospital Vita com queixa de dor abdominal tratada primeiramente como colecistite. Após investigação por meio de exames laboratoriais e imagem, foi proposta uma biópsia transgástrica por ecoendoscopia, elucidando o diagnóstico de tumor de Frantz. A partir disso optou pela pancreatectomia corpo caudal com preservação esplênia, porém havia comprometimento dos vasos esplênicos pelo processo tumoral. A paciente evolouiu com fístula pancreática, diagnosticado por tomografia computadorizada que evidenciou uma coleção. Foi realizado punção guiada por TC, iniciado tratamento com nutrição parenteral total e octreotide. Após 8 de internação hospitalar, a paciente evoluiu com alta, acompanhamento multidisciplinar, antibiótico, sintomáticos e vacinas.

Referências

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Publicado

12-05-2016

Como Citar

Laviola, G. K., Leal, L. F., Rolim, M. C., Faria, M. V., Paixão, A. M. L., Serrão, A. J. B., Filho, G. D. S., & Sena, R. M. B. (2016). Tumor de Frantz: um relato de caso mediante uma temível complicação pós operatória. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 3. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.622.3.2016

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