Aspectos socioeconômicos relacionados à febre reumática, uma observação singular

Resumo

Dentre os efeitos globais causados pela hegemonia mundial encontram-se desigualdade social e política e a variação no cenário das moléstias mais prevalentes dependendo do contexto socioeconômico do país. No âmbito das doenças imunológicas, a Febre Reumática impera nos países subdesenvolvidos e, em menor prevalência, nos países em desenvolvimento. Uma vez compreendida a fisiopatologia da doença, o que se discute de mais relevante sobre a FR é a forma com que sua disseminação ocorre ferozmente no continente africano, asiático e até em certos locais da América e, de que forma e porquê fora erradicada no continente europeu e em países preeminentes, como os Estados Unidos. Não obstante, a epidemiologia desta moléstia continua pouco esclarecida e a escassez de medidas intervencionistas assustam pesquisadores da área. De tal forma, se caracteriza a relevância do estudo de tal moléstia no cenário mundial. A íntima relação entre a situação econômica local e a prevalência de casos justifica-se quando se realiza uma analise aprofundada dos pilares nos quais a FR se apoia. Restrição ao acesso primário à saúde, ausência de profissionais capacitados ao diagnóstico precoce e medidas governamentais profiláticas, promoção em saúde, assim como educação populacional. Este trabalho propõe enfoque aos critérios socioeconômicos que impulsionam e promovem a prevalência da febre reumática em países subdesenvolvidos, caracterizando tal doença como um mal absorto no contexto político mundial.