Arboviroses

Autores

  • F. B. D. Paiva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • I. D. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. T. Salles Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. L. Neto Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • C. L. Pinto Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.529.3.2016

Palavras-chave:

arbovirus, arboviroses, Mayaro, Oropuche, Encefalite Saint Louis

Resumo

O interesse pelo conhecimento dos arbovírus e das infecções por eles causadas acentuou-se devido ao aumento exponencial a cada ano das arboviroses. A floresta amazônica é uma das maiores reservas de arbovírus do mundo, não só devido às condições climáticas favoráveis, mas também à grande diversidade da fauna, com abundante variedade de artrópodes hematófagos e vertebrados silvestres, que constituem os elementos fundamentais para a manutenção desses vírus. O desequilíbrio desse ecossistema pode levar ao surgimento de um maior número de doenças que estão relacionadas com o inadequado manejo dos ecossistemas naturais, contribuindo para o aparecimento de diversos arbovírus, alguns deles responsáveis por importantes problemas de saúde pública regional e nacional Devido a grande importância dos Arbovírus no cenário atual, o objetivo deste trabalho é descrever, por meio de revisão da literatura, as arboviroses, com foco em outras menos conhecidas, como a febre do Mayaro, a febre do Oropouche e a Encefalite de Saint Louis, que também podem se tornar a qualquer momento uma epidemia nacional, e com essa perspectiva, visa ampliar as discussões sobre o tema. São conhecidas mais de 545 espécies de arbovirus sendo que no Brasil já foram isolados pelo menos 210 tipos e 34 estão associadas com infecções humanas. As arboviroses possuem um quadro clínico abrangente, dependendo do vírus causador da infecção, alternando desde uma síndrome febril benigna até quadros hemorrágicos ou encefalites que podem deixar sequelas e que apresentam altas taxas de letalidade. O vírus Oropouche é, após o vírus da dengue, o arbovírus mais prevalente que infecta humana, sendo associado com epidemias, e tem como seu transmissor o Culicoides parensis Os sintomas são febre alta e cefaléia intensa e não foi observado envolvimento do sistema nervoso central. O vírus Mayaro foi detectado em 1955, e apresenta como vetores mosquitos da família Culicidae, provocando uma doença febril com sintomas inespecíficos, que pode se confundir com a Dengue. A encefalite de Saint Louis, o vírus é transmitido pelo mosquito Culex, e os sintomas podem variar desde leves, incluindo febre e dor de cabeça, até doença severa, como a meningite e encefalite. A presença de arbovírus menos conhecidos favorece o número de síndromes febris não diagnosticados, por isso é necessário mecanismos de detecção e monitoramento, afim de evitar um possível surto e tornar possível a implementação de medidas de prevenção e de saúde pública.

Referências

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Publicado

12-05-2016

Como Citar

Paiva, F. B. D., Silva, I. D., Salles, L. T., Neto, M. L., & Pinto, C. L. (2016). Arboviroses. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 3. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.529.3.2016

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