A importância dos agentes comunitários de saúde no acompanhamento de hipertensos e diabéticos do bairro Siderópolis, Volta Redonda- RJ

Resumo

A hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus fazem parte de uma classe de  doenças crônicas não transmissíveis, representando uma das principais causas de  óbitos em todo o país. É de fundamental importância que os municípios, instituições  e Programa Saúde da Família (PSF) invistam em estratégias para maior  acompanhamento dos pacientes após o diagnóstico e cadastro no PSF. O Agente  Comunitário de Saúde (ACS) é de significativa importância por ser considerado uma  extensão dos serviços de saúde dentro das unidades, são as pessoas que estão  mais próximas dos problemas que afetam a comunidade tendo como objetivo  contribuir para a qualidade de vida das pessoas. O ACS deve então realizar o  cadastramento e acompanhamento das famílias, orientar as mesmas a realizarem os  serviços de saúde, encaminhar e agendar consultas, e em caso de ausência realizar  uma busca ativa do paciente ou visita domiciliar; informar aos membros da equipe  aquelas que se encontram em situação de risco; desenvolver ações de promoção da  saúde e na prevenção de doenças. Para o presente estudo foi realizada uma coleta  de dados dos anos de 2012 e 2014 na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF)  através do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) relacionando com os  dados com a literatura. Foi observado que no Bairro Siderópolis no ano de 2012  havia uma eficiência no processo de cadastramento e acompanhamento de  hipertensos e diabéticos, após a pesquisa percebeu-se que além de outros fatores  envolvidos, o acompanhamento dos ACS está entre os mais importantes. Com a  análise foi verificado que em 2014 o número de acompanhados em relação os  cadastrados caiu vertiginosamente associado a redução do número de ACS.  Concluindo que a falta de ACS deve ter influenciado na maneira como estas  pessoas eram assistidas, demonstrando a importância de suas funções na UBSF.