Modulação da Vitamina D nas Células da Imunidade Inata e Adaptativa e potencial terapêutico na Esclerose Múltipla

Autores

  • G. E. P. Dantas Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • R. J. Souza Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • J. T. G. Carvalho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.460.4.2017

Palavras-chave:

Vitamina D, Imunidade, Esclerose Múltipla

Resumo

A Esclerose Múltipla (EM) trata-se de uma doença inflamatória, autoimune, desmielinizante e degenerativa do sistema nervoso central (SNC), caracterizado por uma infiltração de linfócitos T autoreativos de maneira seletiva através da barreira hematoencefalica. Nos últimos anos vários estudos observaram associação entre hipovitaminose D com maior prevalência de infecções, inflamação e mortalidade. Os receptores de vitamina D (VDR), estão distribuídos em diversos tecidos: cérebro, coração, tecido, pele, intestino, próstata, mama, células imunológicas, paratireoides, entre outros. Estudos recentes relatam a estreita relação de doenças autoimunes com a deficiência de vitamina D, assim sugere-se que a vitamina D seja um fator extrínseco capaz de afetar a prevalência de doenças autoimunes. Recentemente foi descrito que a suplementação com uma alta dose de colecalciferol leva a uma diminuição na proporção de células Th17 no sangue periférico de doentes com EM, o que sugere que isto pode ser um importante mecanismo subjacente ao papel terapêutico possível da vitamina D na EM. A vitamina D vem se mostrando uma saída alternativa como um possível potencial terapêutico para a Esclerose Múltipla. O principal objetivo deste artigo foi descrever as últimas atualizações sobre o uso de Vitamina D que indiquem seu papel terapêutico em ensaios por via de monoterapia ou como adjuvante em pacientes com EM. Foram realizadas buscas para estudos publicados até 10 de janeiro de 2016 nas bases de dados PUBMED, EMBASE, SCIELO e GOOGLE ACADÊMICO. Foram incluídos neste artigo estudos clínicos sobre dosagem de vitamina D em pacientes com EM, experimentos in vitro e in vivo, randomizados e duplo-cego controlados por placebo, trazendo novidades sobre os últimos avanços desse modelo terapêutico. Os estudos analisados sugerem que o tratamento de pacientes com EM com vitamina D tem demonstrado efeitos satisfatórios, embora ainda faltem mais estudos duplo-cego, randomizados e controlado por placebo com tamanho amostral significante para dar maior suporte ao seu uso terapêutico no combate à Esclerose Múltipla.

Referências

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Publicado

24-05-2017

Como Citar

Dantas, G. E. P., Souza, R. J., & Carvalho, J. T. G. (2017). Modulação da Vitamina D nas Células da Imunidade Inata e Adaptativa e potencial terapêutico na Esclerose Múltipla. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 4. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.460.4.2017

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