Azacitidina

uma Opção Viável para Tratar Pacientes com Síndromes Mielodisplásicas diante de seus Eventos Adversos?

Autores

  • C. S. da Cunha Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. Gershon Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • G. G. Magalhães Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.446.4.2017

Palavras-chave:

síndromes mielodisplásicas, azacitidina, efeitos adversos

Resumo

Segundo Moraes et al. (2009), as Síndromes Mielodisplásicas (SMD) representam um conjunto de doenças que se caracterizam por um defeito na clonagem dos genes das células hematopoiéticas. Esse grupo heterogêneo de doenças hematopoiéticas pode surgir como causa primária, possuindo etiologia variada e não completamente definida, ou secundária ao tratamento quimioterápico e radioterápico para outras neoplasias. Alguns casos de SMD podem evoluir para o quadro de Leucemia Mieloide Aguda (LMA). A Azacitidina é uma droga utilizada com o intuito de impedir que essa progressão ocorra. Ela é um agente hipometilante que inibe a transcrição gênica, fazendo com que as células portadoras da anomalia não se proliferem. No entanto, é um medicamento normalmente aplicado no cuidado de pacientes com idade avançada, o que impossibilita o estudo preciso de seus efeitos, já que, muitas vezes, esses usuários acabam vindo a óbito devido a outras causas. Além disso, assim como outros medicamentos utilizados em tratamentos de displasias clonais com proliferação de células anormais, a Azacitidina não é seletiva, podendo causar diversas complicações cutâneas, neurológicas e cardiovasculares, por exemplo. Esta pesquisa se propõe a levantar os eventos adversos causados pelo uso da Azacitidina nos pacientes que frequentam o serviço de Onco/Hematologia do Hospital Unimed de Volta Redonda e compará-los com a literatura médica vigente, contribuindo na divulgação e na prevenção de cada um deles, a fim de minimizar o sofrimento causado pela doença. Justifica-se pela relevância da Azacitidina, fármaco que está se mostrando cada vez mais eficaz que outros tratamentos convencionais, mas que ainda apresenta incertezas a respeito de muitos aspectos de seu uso, visto que os estudos sobre a sua atuação ainda são recentes. O presente trabalho é um estudo transversal, observacional e qualitativo que será realizado através da seleção de eventos adversos ocasionados pelo uso da Azacitidina nos prontuários de todos os pacientes que frequentam o ambulatório de Onco/Hematologia do Hospital Unimed, em Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro. Posteriormente, os achados serão comparados com a literatura atual. Para as possíveis análises estatísticas e construção de tabelas e gráficos dos dados, será utilizado o software Excel 2016. Trata-se de uma pesquisa em andamento sem dados conclusivos até o presente momento.

Referências

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Publicado

24-05-2017

Como Citar

da Cunha, C. S., Gershon, M., & Magalhães, G. G. (2017). Azacitidina: uma Opção Viável para Tratar Pacientes com Síndromes Mielodisplásicas diante de seus Eventos Adversos? . Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 4. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.446.4.2017