Aleitamento materno x Doenças prevalentes até os 2 anos nas UBSFs Açude I, Açude II e Jardim Cidade do Aço

Resumo

A amamentação é uma prática milenar com reconhecidos benefícios nutricionais, imunológicos, cognitivos, econômicos e sociais. Tais benefícios são aproveitados em sua plenitude quando a amamentação é praticada por pelo menos 2 anos, sendo oferecida como forma exclusiva de alimentação do lactente até o sexto mês de vida. Cerca de 1,5 milhão de crianças ainda morrem a cada dia porque são inapropriadamente alimentadas. Menos de 35% das crianças do mundo são exclusivamente alimentadas ao seio pelos primeiros quatro meses de vida e as práticas de alimentação complementar são frequentemente inapropriadas e perigosas. O presente artigo busca realizar uma revisão das literaturas científicas a respeito da Importância do Aleitamento Materno em Relação ao Desenvolvimento das Doenças Prevalentes até os 2 anos, destacando, avaliando e discutindo os aspectos relacionados ao processo de aleitamento, seus benefícios, as características do leite materno, assim como a importância do mesmo e sua relação com o desenvolvimento das doenças prevalentes na faixa etária avaliada, analisando ainda a situação de tais pontos em 3 Unidades Básicas de Saúde da Família do município de Volta Redonda, utilizando estudos científicos dos bancos de dados da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), SciELO (Scientific Eletronic Library Online) e Google Acadêmico. Levando em consideração as informações obtidas na literatura científica avaliada, o aleitamento materno é um processo extremamente importante para o desenvolvimento infantil adequado e saudável, devendo ser realizado, idealmente, de forma exclusiva até os 6 meses de idade, e de forma complementar até pelo menos os dois anos completos. O presente trabalho conclui, portanto, que as doenças mais prevalentes nos lactentes apresentam menos chance de desenvolvimento naquelas crianças que recebem aleitamento materno exclusivo.