Projeto

Análise da incidência de sífilis em gestantes e recém-nascidosem um hospital no municípiode Volta Redonda -RJ

Resumo

A sífilis é uma das sete doenças sexualmente transmissíveis que possuem cura. Entretanto, ela afeta um milhão de gestantes por ano em todo o mundo, levando a mais de 300 mil mortes fetais e neonatais e colocando em risco de morte prematura mais de 200 mil crianças. O Brasil tem vivido um período de aumento dos casos de sífilis nos últimos anos. No ano de 2016, foram notificados 87.593 casos de sífilis adquirida, 37.436 casos de sífilis em gestantes e 20.474 casos de sífilis congênita - entre eles, 185 óbitos. A elevação da taxa de incidência de sífilis congênita e as taxas de detecção de sífilis em gestante por mil nascidos vivos aumentaram cerca de três vezes nesse período, passando de 2,4 para 6,8 e de 3,5 para 12,4 casos por mil nascidos vivos, respectivamente. Já a sífilis adquirida, que teve sua notificação compulsória implantada em 2010, apresentou uma taxa de detecção aumentada de 2,0 casos por 100 mil habitantes em 2010 para 42,5 casos por 100 mil habitantes em 2016, incluindo assim o aumento também em gestantes. A maior proporção dos casos foi notificada na região Sudeste. O presente trabalho, é um projeto que será submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos, tem como objetivo levantar e analisar o número de diagnósticos de sífilis nas gestantes e recém-nascidos no período de junho de 2018 a dezembro de 2018, comparar os dados coletados com o número de diagnósticos realizados há 10 anos e também analisar a realização correta do tratamento. Serão analisados prontuários e cadernetas de pré-natal de mulheres internadas no Hospital São João Batista durante o período citado.