Contenção Química

implicações clínicas para com os idosos

Autores

  • A. M. Victor Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • D. S. R. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • P. E. M. Pessoa Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.364.5.2018

Palavras-chave:

Idosos, Contenção Química, Psicotrópicos

Resumo

Por definição, conceitua-se idoso uma pessoa com 60 anos ou mais. Nesse contexto, estima-se que o Brasil tenha 20,6 milhões de idosos, número esse que representa 10,8% da população total nacional. Nessa perspectiva, devido a melhorias na qualidade de vida que são, indubitavelmente, responsáveis pela ampliação da expectativa de vida dos brasileiros, acredita-se que como corolário desse cenário de ascensão do bem-estar social, em 2060, o país nutra 58,4 milhões de pessoas idosas (26,7% do total).  Conquanto, em meio a conjuntura de avanços no âmbito da saúde, uma incongruência e dicotomia é evidenciada: em contradição a esse progresso na qualidade de vida, práticas de contenção e, por analogia, violência contra os idosos, são crescentes. Conceitualmente, contenção é controle, é repressão, por conseguinte, notabiliza-se a existência de três tipos de contenção: a ambiental, a mecânica e a farmacológica. Nesse sentido, os idosos têm sido historicamente vulneráveis à aplicação de diversas modalidades de contenção, entre as mais presentes, a contenção química, cujo os principais fármacos utilizados são os psicotrópicos - substâncias que atuam sobre a função psicológica e alteram o estado mental. Isto posto, é precípuo compreender a contenção das pessoas idosas como várias formas, mecanismos e métodos que, de alguma maneira, vão limitar a pessoa, restringindo a mobilidade livre, ou seja, o movimento corporal espontâneo. À vista disso, seria a contenção química realmente uma forma de auxilio no controle de sintomas associados a uma condição psicológica ou psiquiátrica subjacente, ou apenas uma prática recorrente capaz de propiciar consequências que interfiram para com a qualidade de vida da população idosa? Desse modo, esse artigo, ainda em fase inicial de desenvolvimento, intenta compreender, retratar e evidenciar os possíveis impactos  advindos da contenção química na saúde dos idosos.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Victor, A. M., Silva, D. S. R., & Pessoa, P. E. M. (2023). Contenção Química: implicações clínicas para com os idosos. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.364.5.2018

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