A rotatividade dos médicos no programa de saúde da família e suas consequências

Autores

  • I. S. Gomes Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • I. B. C. Moura Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. V. Martins Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. A. S. Neves Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.350.5.2018

Palavras-chave:

Rotatividade médica, Programa Saúde da Família, SUS

Resumo

A Constituição Brasileira de 1988 outorgou ao Estado o dever de garantir saúde a todos os cidadãos. Com o intuito de cumprir seu dever, por meio da Lei Orgânica, lei 8080/90, o sistema foi regulamentado. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como um “estado de completo bem-estar físico, mental e social” e não apenas ausência de doenças. Com este conceito ampliado de saúde, o Brasil buscou implementar ações de saúde sob este novo enfoque, tendo o Programa de Saúde da Família (PSF) sido a diretriz política para esta prática renovada, de atenção biopsicossocial num determinado território. Conta com uma equipe multiprofissional para atuar num território com população adscrita à unidade de saúde. O presente trabalho (ainda em curso) iniciou-se baseado em informações de diferentes pacientes, que ao frequentarem as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) que os alunos se encontram uma vez por semana, revelaram preocupação com médicos que se demitem da UBSF. Tendo em vista que a rotatividade dos médicos pode prejudicar a eficiência do PSF, e com isso, prejudicar os resultados em saúde, o trabalho se propõe examinar as razões desta rotatividade. Serão aplicados questionários – já aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos com CAAE 83899917.0.0000.5237 – para diferentes grupos (médicos, pacientes e gerentes das unidades) a fim de comprovar a existência dessa rotatividade médica e suas razões no município de Volta Redonda-RJ. Após isso, serão realizadas análises estatísticas de forma qualitativa e quantitativa, afim, de demonstrar as razões e possíveis consequências desta rotatividade. Dessa forma, uma vez conhecidas as razões e as possíveis consequências, poderá ser evidenciado oportunidade para correção desta questão.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Gomes, I. S., Moura, I. B. C., Martins, M. V., & Neves, L. A. S. (2023). A rotatividade dos médicos no programa de saúde da família e suas consequências. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.350.5.2018