Transmissão vertical da sífilis no município de Volta Redonda-RJ

Autores

  • B. C. Naliati Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • J. M. R. Coelho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.340.5.2018

Palavras-chave:

Sífilis congênita, Transmissão vertical

Resumo

Dentre as infecções sexualmente transmissíveis, a sífilis vem despontando como um verdadeiro problema de saúde pública no Brasil e no mundo. A transmissão vertical da doença pode ocorrer em qualquer período gestacional ou durante o parto e pode gerar complicações como aborto espontâneo, morte fetal ou neonatal, prematuridade e baixo peso ao nascer. No entanto, a sífilis pode ser prevenida e controlada, desde que as gestantes infectadas sejam adequadamente diagnosticadas e tratadas durante o pré-natal. Segundo o Ministério da Saúde, entre 2005 e junho de 2016 foram notificados no Brasil 115.712 casos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, enquanto que de sífilis em gestantes foram notificados 169.656 casos. Devido a incidência alarmante da doença nos últimos anos, este trabalho visa analisar a incidência de sífilis congênita e a taxa de transmissão vertical da sífilis ao nascimento no município de Volta Redonda - RJ. Além disso, objetiva verificar os fatores maternos associados à ocorrência de casos de sífilis congênita no município. Os dados analisados estão contidos nos Indicadores e Dados Básicos da Sífilis nos Municípios Brasileiros, nos dados da Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda (SMS), do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ) e DATASUS. Atualmente, Volta Redonda conta com o “Plano municipal de enfretamento da sífilis congênita” para que se alcance a redução da transmissão vertical da sífilis e outras ISTs no município. Tal medida é de extrema importância visto que, de acordo com a SES/RJ, das 1.893 gestantes atendidas na maternidade pública do Hospital São João Batista em 2015, 23 foram diagnosticadas com sífilis, 07 estavam infectadas pelo HIV e 02 pelo vírus da hepatite B. Sendo assim, por se tratar de doença evitável e facilmente tratável, faz-se necessário o fortalecimento de ações de educação em saúde voltadas às mulheres em idade fértil, inclusive as adolescentes, enfatizando a importância de práticas sexuais seguras e da realização de pelo menos sete consultas do pré-natal visando reduzir os casos de sífilis materna e congênita em Volta Redonda.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Naliati, B. C., & Coelho, J. M. R. (2023). Transmissão vertical da sífilis no município de Volta Redonda-RJ. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.340.5.2018

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