Sífilis materna

situação epidemiológica no estado do Rio de Janeiro

Autores

  • I. P. Carvalho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • J. C. Guedes Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. F. S. Amorim Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • M. Gershon Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. M. D. Pereira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • L. P. Panaino Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • J. M. R. Coelho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.334.5.2018

Palavras-chave:

Sífilis, Cuidado Pré-Natal, Epidemiologia

Resumo

A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela espiroqueta Treponema pallidum. A partir de 1960, a incidência dessa doença aumentou consideravelmente devido às mudanças do comportamento humano condicionadas por vários fatores, como liberdade sexual, decorrente, em parte, do uso dos contraceptivos, intensidade do turismo e homossexualidade. Do ponto de vista epidemiológico, a frequência de formas latentes também se tornou cada vez maior em virtude do abuso de antibióticos em doses insuficientes. É imprescindível que nenhuma gestante conclua o acompanhamento pré-natal sem que tenha sido assegurada a realização de testagem para sífilis, salvo em caso de recusa expressa da mesma. Em caso de teste positivo, a gestante e seu parceiro devem ser tratados o mais rápido possível. A administração parenteral de penicilina G benzatina é o tratamento preferido em todos os estágios de sífilis.  O presente trabalho tem como objetivo a análise crítica sobre os casos confirmados de Sífilis Materna registrados entre os anos de 2008 a 2013 no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo retrospectivo e descritivo realizado com dados coletados no SINAN, entre os anos de 2008 a 2013. Os dados foram levantados no SINAN net em 14 de abril de 2018. Ao comparar o número de casos confirmados no Brasil e no estado do Rio de Janeiro, percebe-se que as curvas se correspondem, que o ano de 2012 foi aquele em que mais casos foram registrados, 15688 casos e 2549 casos confirmados respectivamente, e que o ano de 2009 foi o que teve o menor número de casos registrados e confirmados, 4536 casos e 175 casos confirmados respectivamente. Ao analisarmos os casos confirmados por zona residencial percebe-se um predomínio da área urbana, com 2372 casos ou 93,09% dos casos confirmados no estado no ano de 2012. Em relação aos casos por região, temos a região metropolitana se destacando, correspondendo a 2313 casos ou 90,77% dos casos confirmados em 2012. Quando se analisa a evolução dos casos confirmados, percebe-se que óbitos por outra causa foram em absoluto. Os casos de sífilis primária dominam o diagnóstico dos casos confirmados, em média 312 casos, mas percebe-se também um alto número de Ignorados/Branco. Nossa interpretação dos dados analisados foi a de que há uma necessidade de notificar corretamente os casos de sífilis materna, ter maior sensibilização das grávidas e equipes de saúde quanto a importância do pré-natal, além de sua realização de maneira correta, do uso adequado e frequente de preservativos. É necessário também tratar tal patologia o quanto antes e adequadamente, não se esquecendo do tratamento do parceiro.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Carvalho, I. P., Guedes, J. C., Amorim, L. F. S., Gershon, M., Pereira, L. M. D., Panaino, L. P., & Coelho, J. M. R. (2023). Sífilis materna: situação epidemiológica no estado do Rio de Janeiro. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.334.5.2018

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