Mortalidade por Doenças isquêmicas do coração e Doenças cerebrovasculares no Brasil e nas Unidades Federativas

atualização 2014

Autores

  • B. G. Machado Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • N. C. J. Brum Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • T. B. Ventura Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • G. M. Santos Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • J. V. M. Ferreira Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • A. L. F. e P. Mello Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • E. N. R. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • S. J. Bedoya Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.326.5.2018

Palavras-chave:

Doenças cardiovasculares, Doenças cerebrovasculares, Mortalidade

Resumo

A principal causa de morte em todas as regiões do Brasil são as doenças do aparelho circulatório. Este estudo tem como objetivo mensurar o impacto das doenças do aparelho circulatório no Brasil, identificar e comparar as taxas de mortalidade por doença do aparelho circulatório em cada região e estado do Brasil e em ambos os gêneros, e estimar a mortalidade proporcional das principais causas circulatórias em cada região e estado do Brasil e em ambos os gêneros. Foram utilizados dados do Sistema de informação de mortalidade do DATASUS referente ao ano de 2014. A população foi extraída dos dados do IBGE referente a 2014 para cada região e estado. Foram calculadas a taxa de mortalidade por 100.000 habitantes e a taxa de mortalidade proporcional por regiões. Em 2014, as doenças do aparelho circulatório ocasionaram 340.284 mortes, resultando na taxa de mortalidade de 167,82 por 100.000 habitantes. A população masculina possui mortalidade maior do que a feminina em todos os estados sendo 178,00 e 147,8 óbitos por 100.000 habitantes, respectivamente, a taxa de mortalidade para o país. Esses dados apontam o efeito cardioprotetor dos hormônios sexuais femininos uma vez que após a média de idade da menopausa a prevalência dessas doenças em ambos os sexos se igualam. As regiões sudeste e sul possuem taxas próximas com 187,95 e 184,29 mortes por 100.000 habitantes respectivamente e a região norte possui a menor taxa do Brasil com 98,76 óbitos a cada 100.000 habitantes. Estes resultados atestam a favor da maior prevalência das doenças cardiovasculares em áreas urbanas por propiciarem o sedentarismo, oferta de alimentos industrializados e hipercalóricos. As regiões nordeste e centro-oeste apresentaram taxas de 156,81 e 142,68 por 100.000 habitantes, respectivamente. Os estados que obtiveram as maiores taxas em suas regiões foram: Tocantins (NO), Paraíba (NE), Distrito Federal (CO), Rio de Janeiro (SE) e Rio Grande do Sul (SU). As doenças isquêmicas do coração e cerebrovasculares representam 66,89% dos óbitos do aparelho cardiovascular no Brasil. As doenças isquêmicas do coração ocupam o primeiro lugar em todas as regiões com exceção do Norte, sendo as cerebrovasculares. As doenças do aparelho circulatório estão entre as mais preocupantes entre os profissionais de saúde. Quantificar os óbitos causados pelas mesmas estimula o olhar atento aos fatores agravantes que são modificáveis além de maior conhecimento se ações de promoção de saúde estão sendo eficazes.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Machado, B. G., Brum, N. C. J., Ventura, T. B., Santos, G. M., Ferreira, J. V. M., Mello, A. L. F. e P., Silva, E. N. R., & Bedoya, S. J. (2023). Mortalidade por Doenças isquêmicas do coração e Doenças cerebrovasculares no Brasil e nas Unidades Federativas: atualização 2014. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.326.5.2018

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