Meningite

perfil epidemiológico do surto de 2014 em recém nascidos e crianças em todo o território nacional

Autores

  • H. R. M. M. Martins Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • J. R. G. Alves Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • P. H. S. Carvalho Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • H. M. Resende Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA
  • S. G. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA

DOI:

https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.320.5.2018

Palavras-chave:

Meningite, Epidemiologia, DataSUS

Resumo

De forma geral, denomina-se Meningite os processos inflamatórios que acometem as membranas leptomeníngeas que recobrem o encéfalo e a medula espinhal, podendo atingir, por contiguidade, outras estruturas do SNC. De acordo com as estruturas nervosas acometidas pelo processo inflamatório podemos distinguir o termo meningite em: Meningomielite (quando atinge as meninges e a medula espinhal); Meningoencefalite (quando atinge as meninges e o encéfalo); Meningomieloencefalite (quando atinge meninges, medula espinhal e encéfalo). As causas de inflamação são geralmente e majoritariamente infecciosas (bactérias, fungos, vírus, protozoários, espiroquetas, helmintos ou microbactérias). A Meningite bacteriana aguda permanece como uma doença de altíssima morbidade e mortalidade. Contudo, com o crescente avanço da antibioticoterapia, as chances de sobrevida têm melhorado muito, especialmente em recém-natos e crianças maiores. As primeiras descrições clínicas e patológicas da Meningite infecciosa datam do século XIX, quando o primeiro agente patogênico dessa enfermidade, a Neissera meningitidis, foi isolado. Durante todo o período da era pré-antibióticos, as observações clínicas e patológicas caracterizavam a doença pelo seu alto potencial endêmico e epidêmico; pela incidência predominante em crianças e pelo seu curso invariavelmente fatal. Historicamente, nenhuma intervenção teve impacto tão significante no tratamento da meningite infecciosa quanto o advento e uso dos antibióticos. Desde a identificação dos vírus como agentes causadores das meningites, vem sendo observado que, apesar das taxas de morbidade, estas se mostram inferiores se comparadas às manifestações de gênese bacteriana da doença, que respondem pela maior morbidade e mortalidade. A meningite bacteriana é, dentre todas as causas de inflamação meníngea, a que tem maior prevalência e incidência. Aproximadamente 1,2 milhões de casos de meningite bacteriana ocorrem anualmente. Entre as causas de morte por infecção, a Meningite está entre as 10 mais comuns entre os seres humanos. A cada ano a doença propicia aproximadamente 135.000 óbitos no mundo todo, e nos sobreviventes as sequelas neurológicas são muito comuns. O objetivo desse trabalho é evidenciar, em um recorte temporal de 2010 a 2015, o surto ocorrido em todo o territorio nacional, no ano de 2014, de Meningite em recém nascidos e crianças até 14 anos, de ambos os sexos, e sua epidemiologia; embasado nas informações colhidas no portal Data SUS, do Ministério da Saúde do governo brasileiro. Estabelecendo, assim, um panorama dos acontecimentos por residência, que serviu como sustentação para a confecção dos gráficos populacionais presentes neste trabalho. Ademais, contendo as informações cernes necessárias para o levantamento desta pesquisa.

Referências

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Publicado

03-05-2023

Como Citar

Martins, H. R. M. M., Alves, J. R. G., Carvalho, P. H. S., Resende, H. M., & Silva, S. G. (2023). Meningite: perfil epidemiológico do surto de 2014 em recém nascidos e crianças em todo o território nacional. Congresso Médico Acadêmico UniFOA, 5. https://doi.org/10.47385/cmedunifoa.320.5.2018

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