Parto humanizado

os benefícios a partir da conscientização

Resumo

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) humanizar o parto é promover nascimento fundamentado em procedimentos específicos, respeitando o processo natural do ato de nascer, evitando condutas desnecessárias ou riscos para a mãe e recém-nascido. Inúmeros são os benefícios advindos do parto humanizado como, por exemplo, aumento do vínculo mãe e filho, da estimulação do aleitamento materno, redução da taxa de nascimentos prematuros levando à diminuição das internações em UTIs neonatais, entre muitos outros. Conceitos e vantagens como os referidos fazem parte de uma pequena introdução no intuito de ambientalizar o leitor sobre o tema em questão, facilitando o entendimento e a conscientização acerca da necessidade de adoção por prática humanizada no momento do nascimento. Lançamos mão do marco teórico que sustenta o estudo que é a percepção de que o processo de parir vem sofrendo influência direta da cultura hospitalocêntrica, citada em artigo por Joéli Fernanda Basso e Marisa Monticelli (2010), e assim, torna-se mister a reorganização de sua atenção com olhos à estimulação do parto natural. Desta forma, visamos compreender como promover discussões as quais possam, a partir desta pesquisa, contribuir de forma efetiva para que a assistência voltada ao parto humanizado, com segurança e com respeito aos direitos humanos, efetive-se nos cuidados em saúde. Trata-se de pesquisa qualitativa construída a partir das Dimensões propostas por Novikoff (2010). O caminho metodológico aqui percorrido entrelaça-se com levantamento do estado do conhecimento (LEC), metodologia associada à revisão bibliográfica, instrumentos esses que nos permitem, de forma científica, perceber a realidade acerca do objeto desta pesquisa. Como resultado deste trabalho trazemos o interesse que rege atualmente a opção pelo parto cesariana e isso, entre outros, pelo fato de ser mais rápido e mais confortável para o próprio profissional médico. Pensamos que a partir do momento em que a gestante e seus acompanhantes passem a ter conhecimento sobre os direitos institucionais na assistência obstétrica e na efetivação e segurança do parto humanizado, caberá a eles dialogar e decidir, junto à equipe de saúde, tomando decisões compartilhadas sobre os procedimentos a serem realizados.