Fibrilação Atrial em Idosos

Resumo

A fibrilação atrial (FA) é definida por uma atividade elétrica desorganizada do átrio e é a arritmia mais comum no Brasil, com maior prevalência em homens brancos e com a incidência crescente com a idade. Seu principal fator de risco é a idade avançada, mas pode ser causado também por doenças cardíacas, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, histórico familiar, etilismo e falta de exercícios. O estudo consiste em um levantamento bibliográfico baseado em livros acadêmicos e arigos científicos nacionais e internacionais publicados entre os anos de 2020 a 2025, além de artigos anteriores ao período mencionado que possuem relevância para o embasamento do estudo. A pesquisa tem como objetivo pontuar os principais aspectos fisiopatológicos e epidemiológicos, bem como fatores de risco, das ocorrências da doença em idosos. O diagnóstico da doença é feito principalmente por eletrocardiograma e os sintomas são fadiga, fraqueza, dispneia, tontura, incapacidade de praticar exercícios físicos e pré-síncope. A prevalência geral é de 0,4%, com tendência a aumentar devido ao envelhecimento da população brasileira. Essa arritmia está associada a uma maior morbidade e mortalidade, já que aumenta o risco de o paciente desenvolver insuficiência cardíaca e acidentes vasculares cerebrais. O tratamento da FA envolve mudanças no estilo de vida, assim como a sua prevenção, controle dos sintomas e a redução do risco de tromboembolismo. Nesse sentido, os idosos possuem a maior probabilidade de desenvolverem essa arritmia, constituindo cerca de 95% dos casos.