Educação Física escolar e sedentarismo

Autores

  • L. A. Motta Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.
  • R. G. Silva Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, RJ - UniFOA.

Palavras-chave:

Educação Física escolar, Ensino fundamental, Diretrizes, Sedentarismo

Resumo

A falta de atividade física é comparada à incidência de um grande número de doenças crônicas não transmissíveis, por este motivo, ela é indispensável para prevenir tais doenças. É primordial trabalhar tanto as práticas corporais como a compreensão para os efeitos que tais práticas conseguem ter na saúde e qualidade de vida dos alunos no decorrer das aulas de Educação Física. Coube-nos questionar: A Educação Física escolar possui carga horária suficiente para minimizar o problema do sedentarismo no ensino fundamental? Sua carga horária está condizente com as diretrizes mundiais de prática de atividade física a ponto de podermos classificar os alunos como crianças e adolescentes ativos? O objetivo deste trabalho é verificar se a carga estipulada para o ensino da Educação Física é suficiente para auxiliar no combate ao sedentarismo no ensino fundamental. Concluímos que a carga horária da Educação Física nas escolas não é suficiente para levar as crianças a serem classificadas ativas segundo as Diretrizes Mundiais. Sendo assim, uma possível mudança é utilizar o tempo disponível atualmente para conscientizar os alunos sobre a importância de terem uma vida ativa como fator de proteção à redução da qualidade de vida e agravos evitáveis à saúde.

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Publicado

09.08.2023