Desafios no diagnóstico e tratamentos da retinopatia diabética proliferativa
uma revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.47385/tudoeciencia.1956.2024Palavras-chave:
retinopatia diabética. diagnóstico oftalmológico. diabetes mellitus.Resumo
A retinopatia diabética apresenta diversos estágios de análise, sendo essa baseada na gravidade das lesões. A retinopatia diabética proliferativa representa um dos estágios mais graves dessa patologia já que isquemia e lesões no nervo óptico já são observadas nesse estágio, ou seja, a capacidade de perda de visão do paciente já é de altas chances tendo em vista o caráter dos estágios que o antecedem os quais normalmente são assintomáticos. Assim, o objetivo do seguinte trabalho é realizar uma revisão de literatura narrativa descritiva sobre os desafios no diagnóstico e tratamentos da retinopatia diabética proliferativa. Logo, buscas foram realizadas na base de dados do PubMed e livro de referência no campo oftalmológico. Os termos de pesquisa foram “Diabetic Retinopathy”, “Ophthalmologic Diagnostic”, “Diabetes Mellitus”.Foram ultilizados os filtros “and”, “or”, “not”.Os critérios de inclusão foram: artigos em inglês e português, publicado nos últimos dez anos (2014-2024), revisão sistemática com meta análise e estudo clínico randomizado. Já os critérios de exclusão foram: cartas ao editor e revisão de literatura. Foram encontrados 537 artigos sobre a temática. Para a produção dessa revisão de literatura foram selecionados 5 artigos. Como principais desafios na retinopatia diabética proliferativa estão a projeção exponencial dos diagnósticos de Diabetes Mellitus e retinopatia diabética em países de baixo investimento em saúde como a África ou parte do Oriente Médio; o preço da terapias farmacológicas como a anti-VEGF, dos procedimentos cirúrgicos como a vitrectomia e dos aparelhos de exame complementar diminuindo a adesão dos pacientes ao tratamento; e a demora por parte dos paciente em buscar uma acompanhamento com profissionais devido ao caráter assintomático da retinopatia diabética em seus casos iniciais. Pode-se concluir que há desafios tanto no diagnóstico quanto no tratamento da retinopatia diabética proliferativa. Isso porque pacientes em estágios iniciais não comparecem ao oftalmologista, desenvolvendo lesões mais graves.
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Referências
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