Força explosiva de jogadores de futebol

Autores

  • Leandro Raider
  • Carlos Vagner Nascimento Alves
  • Diogo Pantaleão
  • Daniel Alves Ferreira Junior
  • Jeferson Macedo Vianna

Resumo

Introdução: A avaliação da força explosiva de membros inferiores tem sido muito utilizada na identificação de talentos e para diagnosticar e monitorar os efeitos dos treinamentos de atletas de futebol. Objetivo: Analisar a força explosiva de membros inferiores em jogadores de futebol. Metodologia: A amostra foi composta por quarenta e um (N= 41) jogadores de futebol do sexo masculino com idade compreendida entre 17 a 19 anos que pertencem a um clube de futebol da primeira divisão do Rio de Janeiro e que estavam no período pré-competitivo. As análises foram divididas por posições, sendo: Goleiros (GO) N= 3, Zagueiros (ZG) N=6, Laterais (LA) N=7, Volantes (VO) N=10, Meias (ME) N= 9 e Atacantes (AT) N=6. Para avaliação da força explosiva dos membros inferiores utilizou-se o protocolo de impulsão vertical a partir da posição estática (squat jump) e o salto vertical com contra movimento (counter movement jump). Para realizar o teste, recorreu-se à utilização de uma plataforma de salto do modelo “Multisprint full”, da marca Hidrofit®, Brasil. Para análise dos dados foram realizadas as estatisticas descritivas (média e desvio padrão) e o teste de Análise de Variância (ANOVA). Para localizar as eventuais diferenças foi utilizado o teste post-hoc de Bonferroni, sendo p ≤ 0,05. Para análise dos dados foi utilizado o software SPSS for Windows versão 20. Resultados: As características antropométricas médias do grupo foram de (idade= 18,7 ± 0,78 anos, peso = 69,4 ± 6,7kg, altura = 177,0 ± 6,9cm e % gordura = 7,4 ± 3,5%). No counter movement jump foram encontradas diferença significativa (p=0,007) somente entre a posição de GO em relação aos VO. Os valores médios foram para GO = 33,4cm, LA= 36,3cm, ZG =41,0cm, VO= 41,7cm, ME= 36,9cm, AT= 40,0cm. Já nas avaliações de squat jump não foram evidenciadas diferenças significativas entre as posições onde foram encontrados valores médios de: GO= 32,1cm, LA= 36,4cm, ZG= 40,5cm, VO=38,8cm, ME= 37,0cm e AT= 37,8 cm. Considerações Finais: Concluímos que na categoria juniores, no período pré-competitivo, não houveram diferenças no SJ e na maioria das posições do CMJ não se deram provavelmente por estarem em início de temporada. A diferença identificada no CMJ se deu possivelmente em razão de um déficit dos GO neste aspecto que é fundamental para esta posição.

Referências

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Publicado

22.12.2023

Edição

Seção

Educação Física e Políticas Públicas

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